México tem um novo caso de jornalista assassinado
México, 30 Ago 2018 (AFP) - Javier Enrique Rodríguez Valladares, cinegrafista e repórter do Canal 10 de notícias do balneário de Cancún, foi assassinado na quarta-feira, o oitavo caso de um profissional da imprensa morto no México em 2018.
"A família de Javier Enrique confirmou ao proprietário do Canal 10 que foi assassinado", anunciou a emissora em um breve comunicado.
A Promotoria do estado de Quintana Roo informou em um comunicado "as mortes de duas pessoas do sexo masculino com o uso de armas de fogo" e identifico uma das vítimas como Rodríguez Valladares.
O texto afirma que até o momento não existem indícios de que o crime estaria vinculado ao trabalho da vítima, mas "todas as linhas de investigação estão abertas".
Rodríguez Valladares trabalhava principalmente como cinegrafista, mas também fazia entrevistas e reportagens políticas, explicou o Canal 10, que tem sede em Cancún e é exibido pela televisão paga.
A imprensa informou que o jornalista teria sido assassinado quando era acompanhado por outra pessoa, ao que tudo indica um artesão, em uma das principais avenidas da zona urbana do destino turístico.
De acordo com a Promotoria, o homem que acompanhava o cinegrafista também foi morto a tiros, mas sua identidade não foi divulgada.
De acordo com a imprensa local, a ação teria sido um ataque direto contra o jornalista e teria acontecido quando ele pretendia vender um automóvel.
O assassinato de Rodríguez Valladares foi o terceiro de um profissional da imprensa em dois meses em Quintana Roo.
O México é considerado um dos países mais perigosos para os jornalistas. Em 2017, 11 profissionais foram assassinados e desde o ano 2000 o número supera 100, de acordo com organizações de defesa da liberdade de expressão.
Muitos crimes permanecem impunes.
O governo criou um mecanismo para a proteção dos jornalistas e ativistas dos direitos humanos, também alvos de ataques em vários pontos do país.
A ONU advertiu na segunda-feira que os recursos financeiros para este mecanismo são insuficientes e poderiam acabar nas próximas semanas.
"Isto representaria um risco para as 959 pessoas - incluindo defensores dos direitos humanos - atualmente beneficiadas pelo Mecanismo. Também faria com que novas pessoas em risco não tivessem condições de receber proteção, alertou a Organização das Nações Unidas.
Profissionais da imprensa que solicitaram proteção no âmbito deste mecanismo foram assassinados.
"A família de Javier Enrique confirmou ao proprietário do Canal 10 que foi assassinado", anunciou a emissora em um breve comunicado.
A Promotoria do estado de Quintana Roo informou em um comunicado "as mortes de duas pessoas do sexo masculino com o uso de armas de fogo" e identifico uma das vítimas como Rodríguez Valladares.
O texto afirma que até o momento não existem indícios de que o crime estaria vinculado ao trabalho da vítima, mas "todas as linhas de investigação estão abertas".
Rodríguez Valladares trabalhava principalmente como cinegrafista, mas também fazia entrevistas e reportagens políticas, explicou o Canal 10, que tem sede em Cancún e é exibido pela televisão paga.
A imprensa informou que o jornalista teria sido assassinado quando era acompanhado por outra pessoa, ao que tudo indica um artesão, em uma das principais avenidas da zona urbana do destino turístico.
De acordo com a Promotoria, o homem que acompanhava o cinegrafista também foi morto a tiros, mas sua identidade não foi divulgada.
De acordo com a imprensa local, a ação teria sido um ataque direto contra o jornalista e teria acontecido quando ele pretendia vender um automóvel.
O assassinato de Rodríguez Valladares foi o terceiro de um profissional da imprensa em dois meses em Quintana Roo.
O México é considerado um dos países mais perigosos para os jornalistas. Em 2017, 11 profissionais foram assassinados e desde o ano 2000 o número supera 100, de acordo com organizações de defesa da liberdade de expressão.
Muitos crimes permanecem impunes.
O governo criou um mecanismo para a proteção dos jornalistas e ativistas dos direitos humanos, também alvos de ataques em vários pontos do país.
A ONU advertiu na segunda-feira que os recursos financeiros para este mecanismo são insuficientes e poderiam acabar nas próximas semanas.
"Isto representaria um risco para as 959 pessoas - incluindo defensores dos direitos humanos - atualmente beneficiadas pelo Mecanismo. Também faria com que novas pessoas em risco não tivessem condições de receber proteção, alertou a Organização das Nações Unidas.
Profissionais da imprensa que solicitaram proteção no âmbito deste mecanismo foram assassinados.
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