Ministro norueguês renuncia ao cargo para priorizar a esposa
Oslo, 30 Ago 2018 (AFP) - O ministro norueguês dos Transportes, Ketil Solvik-Olsen, anunciou nesta quinta-feira sua renúncia ao cargo para dar prioridade durante um ano à carreira da esposa, médica, um gesto considerado exemplar para a paridade entre homens e mulheres.
"Foi fantástico ser ministro dos Transportes e Comunicações e, de fato, teria continuado por toda minha vida", afirmou Solvik-Olsen, membro do Partido do Progresso (direita, anti-imigração), que estava no cargo desde 2013.
"Mas cheguei a um ponto na vida em que chegou a vez de minha esposa perseguir o seu sonho. É um acordo a que chegamos há muitos anos", declarou ao canal TV2 Nyhetskanalen.
Sua esposa, Tone Solvik-Olsen, aceitou um emprego de um ano em um hospital infantil nos Estados Unidos.
A decisão foi elogiada nas redes sociais: "Respeitável", "um exemplo fantástico", afirmaram alguns internautas no Twitter.
A Noruega, país pioneiro na questão da paridade, assim como os vizinhos nórdicos, aparece na segunda posição, atrás apenas da Islândia, no relatório do Fórum Econômico Mundial sobre a igualdade entre homens e mulheres.
O Partido do Progresso está no poder desde 2013 ao lado dos Conservadores, da primeira-ministra Erna Solberg, em uma coalizão que incorporou no ano passado o Partido Liberal. Os três partidos são liderados por mulheres.
phy/glr/sgf/mb/fp
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"Foi fantástico ser ministro dos Transportes e Comunicações e, de fato, teria continuado por toda minha vida", afirmou Solvik-Olsen, membro do Partido do Progresso (direita, anti-imigração), que estava no cargo desde 2013.
"Mas cheguei a um ponto na vida em que chegou a vez de minha esposa perseguir o seu sonho. É um acordo a que chegamos há muitos anos", declarou ao canal TV2 Nyhetskanalen.
Sua esposa, Tone Solvik-Olsen, aceitou um emprego de um ano em um hospital infantil nos Estados Unidos.
A decisão foi elogiada nas redes sociais: "Respeitável", "um exemplo fantástico", afirmaram alguns internautas no Twitter.
A Noruega, país pioneiro na questão da paridade, assim como os vizinhos nórdicos, aparece na segunda posição, atrás apenas da Islândia, no relatório do Fórum Econômico Mundial sobre a igualdade entre homens e mulheres.
O Partido do Progresso está no poder desde 2013 ao lado dos Conservadores, da primeira-ministra Erna Solberg, em uma coalizão que incorporou no ano passado o Partido Liberal. Os três partidos são liderados por mulheres.
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