Senador republicano pede reabertura de investigação contra Google
Washington, 30 Ago 2018 (AFP) - O senador americano Orrin Hatch urgiu nesta quinta-feira (30) aos reguladores americanos que reabram uma investigação antimonopólio contra a Google, citando "importantes avanços" desde que esta foi concluída em 2013.
O senador por Utah pediu à Comissão Federal de Comércio (FTC, em inglês) "que reconsidere os efeitos da conduta de competição da Google em buscas e publicidade digital".
Embora os legisladores não tenham um papel formal para determinar como a agência independente maneja as suas investigações, o pedido de Hatch é feito em meio a queixas crescentes de algumas organizações ativistas, e após uma série de investigações antimonopólio contra a Google na União Europeia.
Além disso, o gigante da tecnologia se tornou recentemente um dos alvos do presidente Donald Trump, que, na terça-feira, acusou a empresa de manipular a informação em seu buscador, mostrando apenas notícias contrárias a ele, e reprimir as vozes conservadoras e republicanas.
Hatch disse que se preocupa que haja uma "conduta supostamente anticompetitiva" por parte da Google, exposta no programa de televisão "60 Minutes", da CBS, e outros relatórios que demonstravam que a Google "decidiu eliminar de suas plataformas negócios legais com os quais a companhia aparentemente não está de acordo".
"Também houve outras mudanças importantes no mercado ao longo dos cinco anos desde o encerramento da investigação da FTC, incluindo a mudança para plataformas móveis", disse Hatch em sua carta ao presidente da FTC, Joseph Simons.
Em 2013, a FTC não encontrou evidências de que a Google favorecesse seus conteúdos em detrimento dos competidores nos resultados de busca.
No caso mais recente da Europa, em julho a UE impôs à Google uma multa antimonopólio recorde de 4,340 bilhões de euros, argumentando que usou ilegalmente o seu sistema operacional Android para fortalecer o domínio de seu motor de busca.
O senador por Utah pediu à Comissão Federal de Comércio (FTC, em inglês) "que reconsidere os efeitos da conduta de competição da Google em buscas e publicidade digital".
Embora os legisladores não tenham um papel formal para determinar como a agência independente maneja as suas investigações, o pedido de Hatch é feito em meio a queixas crescentes de algumas organizações ativistas, e após uma série de investigações antimonopólio contra a Google na União Europeia.
Além disso, o gigante da tecnologia se tornou recentemente um dos alvos do presidente Donald Trump, que, na terça-feira, acusou a empresa de manipular a informação em seu buscador, mostrando apenas notícias contrárias a ele, e reprimir as vozes conservadoras e republicanas.
Hatch disse que se preocupa que haja uma "conduta supostamente anticompetitiva" por parte da Google, exposta no programa de televisão "60 Minutes", da CBS, e outros relatórios que demonstravam que a Google "decidiu eliminar de suas plataformas negócios legais com os quais a companhia aparentemente não está de acordo".
"Também houve outras mudanças importantes no mercado ao longo dos cinco anos desde o encerramento da investigação da FTC, incluindo a mudança para plataformas móveis", disse Hatch em sua carta ao presidente da FTC, Joseph Simons.
Em 2013, a FTC não encontrou evidências de que a Google favorecesse seus conteúdos em detrimento dos competidores nos resultados de busca.
No caso mais recente da Europa, em julho a UE impôs à Google uma multa antimonopólio recorde de 4,340 bilhões de euros, argumentando que usou ilegalmente o seu sistema operacional Android para fortalecer o domínio de seu motor de busca.
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