Líder do Hezbollah anuncia que ficará na Síria 'o tempo que for necessário'
Beirute, 19 Set 2018 (AFP) - O Hezbollah ficará na Síria "o tempo que for necessário", anunciou nesta quarta-feira (19) o líder do movimento xiita libanês, Hasan Nasrallah, em um discurso transmitido pela televisão.
"Ficaremos inclusive depois do acordo de Idlib", assegurou Nasrallah, em alusão ao pacto de Rússia e Turquia para evitar uma ofensiva do regime sírio, que poderia reconquistar o último reduto rebelde no país.
"Nossa presença ali está ligada à necessidade e ao consentimento da liderança síria", disse Nasrallah, cujo movimento intervém oficialmente na Síria desde 2013.
O apoio do Hezbollah, assim como o da Rússia e do Irã, permitiu que o poder de Bashar al-Assad consolidasse seu controle em quase dois terços do território sírio, multiplicando as vitórias contra os rebeldes e extremistas.
"Naturalmente, a calma na linha de frente e o retrocesso das ameaças terão um impacto nas tropas presentes", acrescentou.
O Hezbollah participou nas batalhas contra os extremistas do grupo Estado Islâmico na Síria, mas também lutou contra os rebeldes.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 1.665 combatentes do grupo morreram na Síria.
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chegaram a um acordo na noite de segunda-feira (17) para evitar o ataque que o regime de Assad planejava lançar contra Idlib, criando uma "zona desmilitarizada" sob controle russo-turco no último reduto rebelde na Síria. Assim, distanciaram a perspectiva de uma ofensiva contra esta província.
"Com o acordo de Idlib, se tudo for feito corretamente, podemos supor que a Síria se dirigirá para uma grande calma e, certamente, não haverá linhas de frente", disse Narsallah.
lar-tgg/rsc/dv/cb/ap
"Ficaremos inclusive depois do acordo de Idlib", assegurou Nasrallah, em alusão ao pacto de Rússia e Turquia para evitar uma ofensiva do regime sírio, que poderia reconquistar o último reduto rebelde no país.
"Nossa presença ali está ligada à necessidade e ao consentimento da liderança síria", disse Nasrallah, cujo movimento intervém oficialmente na Síria desde 2013.
O apoio do Hezbollah, assim como o da Rússia e do Irã, permitiu que o poder de Bashar al-Assad consolidasse seu controle em quase dois terços do território sírio, multiplicando as vitórias contra os rebeldes e extremistas.
"Naturalmente, a calma na linha de frente e o retrocesso das ameaças terão um impacto nas tropas presentes", acrescentou.
O Hezbollah participou nas batalhas contra os extremistas do grupo Estado Islâmico na Síria, mas também lutou contra os rebeldes.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), 1.665 combatentes do grupo morreram na Síria.
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chegaram a um acordo na noite de segunda-feira (17) para evitar o ataque que o regime de Assad planejava lançar contra Idlib, criando uma "zona desmilitarizada" sob controle russo-turco no último reduto rebelde na Síria. Assim, distanciaram a perspectiva de uma ofensiva contra esta província.
"Com o acordo de Idlib, se tudo for feito corretamente, podemos supor que a Síria se dirigirá para uma grande calma e, certamente, não haverá linhas de frente", disse Narsallah.
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