Canadá e EUA têm discussões 'construtivas' em matéria de comércio, mas sem acordo
Washington, 21 Set 2018 (AFP) - As negociações comerciais de alto nível entre Canadá e Estados Unidos para alcançar um consenso sobre a modernização do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) terminaram nesta quinta-feira sem acordo, após dois dias de reuniões "construtivas", segundo a ministra de Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland.
"Escolho minhas palavras com cuidado. Hoje falamos de alguns assuntos. O diálogo foi construtivo. Continuamos todos trabalhando muito duramente", disse Freeland após a reunião com o representante comercial americano, Robert Lighthizer.
Contudo, ela não informou sobre a evolução nos pontos críticos.
Autoridades dos dois países trabalham há um mês, quase ininterruptamente, para superar os obstáculos e poder atualizar o Nafta, que data de 1994. Estados Unidos e México já selaram um acordo em agosto.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, resistiu à pressão dos Estados Unidos e deixou claro que não aceitará nenhum acordo.
Na quarta-feira, ele disse estar confiante de que poderia chegar a um acordo, mas que isso levaria mais tempo.
Freeland deve retornar ao Canadá para uma reunião de ministros das Relações Exteriores e na próxima semana está programado para viajar para a Assembleia Geral da ONU em Nova York.
Os Estados Unidos exigem que o Canadá abra seu mercado protegido de laticínios, bem como elimine um mecanismo para resolver disputas comerciais entre os parceiros (contido no Capítulo 19) e remova os subsídios canadenses no campo cultural.
"Escolho minhas palavras com cuidado. Hoje falamos de alguns assuntos. O diálogo foi construtivo. Continuamos todos trabalhando muito duramente", disse Freeland após a reunião com o representante comercial americano, Robert Lighthizer.
Contudo, ela não informou sobre a evolução nos pontos críticos.
Autoridades dos dois países trabalham há um mês, quase ininterruptamente, para superar os obstáculos e poder atualizar o Nafta, que data de 1994. Estados Unidos e México já selaram um acordo em agosto.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, resistiu à pressão dos Estados Unidos e deixou claro que não aceitará nenhum acordo.
Na quarta-feira, ele disse estar confiante de que poderia chegar a um acordo, mas que isso levaria mais tempo.
Freeland deve retornar ao Canadá para uma reunião de ministros das Relações Exteriores e na próxima semana está programado para viajar para a Assembleia Geral da ONU em Nova York.
Os Estados Unidos exigem que o Canadá abra seu mercado protegido de laticínios, bem como elimine um mecanismo para resolver disputas comerciais entre os parceiros (contido no Capítulo 19) e remova os subsídios canadenses no campo cultural.
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