FHC pede união do centro contra candidatos radicais
São Paulo, 21 Set 2018 (AFP) - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu nesta quinta-feira a união dos candidatos de centro para impedir a vitória de visões radicais e polarizadas nas eleições de 7 de outubro no Brasil.
"Diante da dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política".
O ex-presidente não se referiu diretamente a qualquer candidato, mas a eleição caminha para uma polarização entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, segundo as pesquisas.
FHC também não cita o candidato do seu partido (PSDB), Geraldo Alckmin, que ocupa apenas a quarta posição nas pesquisas, atrás de Ciro Gomes.
"Sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar".
"A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos", advertiu Fernando Henrique Cardoso.
"Diante da dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política".
O ex-presidente não se referiu diretamente a qualquer candidato, mas a eleição caminha para uma polarização entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, segundo as pesquisas.
FHC também não cita o candidato do seu partido (PSDB), Geraldo Alckmin, que ocupa apenas a quarta posição nas pesquisas, atrás de Ciro Gomes.
"Sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar".
"A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos", advertiu Fernando Henrique Cardoso.
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