Cantão da Suíça votará proibição da burca no domingo
Genebra, 21 Set 2018 (AFP) - A burca deve ser banida do espaço público? Um cantão suíço organiza neste domingo um referendo sobre a delicada questão do acessório feminino próprio aos países islâmicos.
O cantão de Saint-Gall (nordeste) poderia ser o segundo a adotar uma lei anti-burca, depois do vizinho Ticino, onde desde julho de 2016 é proibido usar um véu que cubra o rosto em locais públicos.
Os eleitores são chamados a pronunciar-se sobre uma lei já aprovada no parlamento regional com o apoio da direita populista e do centro. Mas os Verdes e a Juventude Socialista bloquearam sua aplicação e lançaram o referendo.
"Qualquer um que se torne irreconhecível cobrindo o rosto no espaço público e coloque em risco a segurança pública ou a paz social e religiosa será punido com uma multa", afirma a lei.
De acordo com Fredy Fässler, socialista encarregado da segurança e da justiça neste cantão, a imprecisão do texto é um problema. Em que momento uma mulher com burca representa um perigo?
Além disso, os detratores da lei "temem sanções imprevisíveis e arbitrárias".
Não há lei que regule a questão em todo o território suíço. O governo considera que essa competência corresponde aos cantões.
No entanto, os suíços vão se pronunciar sobre o assunto em um referendo nacional, esperado para 2019, enquanto um grupo de cidadãos conseguiu reunir as 100.000 assinaturas necessárias para realizar essa consulta.
Todos os eleitores suíços também vão votar neste domingo sobre duas iniciativas populares para exigir uma reestruturação da produção agrícola através de novos padrões de produção.
Um deles, chamado "Pela soberania alimentar", imporia padrões sociais e ecológicos aplicáveis na Suíça a produtos importados, sob pena de proibição ou tarifas.
O texto prevê a transformação da moratória sobre organismos geneticamente modificados (OGMs) em uma proibição definitiva.
O governo federal se opõe às duas iniciativas agrícolas.
Embora a maioria dos suíços continue apoiando a proibição dos transgênicos, a iniciativa será rejeitada, de acordo com um estudo de opinião publicado em meados de setembro pelo grupo de mídia Tamedia.
apo/nl/lch/elr/hh/jvb/pb/mr
TAMEDIA AG
O cantão de Saint-Gall (nordeste) poderia ser o segundo a adotar uma lei anti-burca, depois do vizinho Ticino, onde desde julho de 2016 é proibido usar um véu que cubra o rosto em locais públicos.
Os eleitores são chamados a pronunciar-se sobre uma lei já aprovada no parlamento regional com o apoio da direita populista e do centro. Mas os Verdes e a Juventude Socialista bloquearam sua aplicação e lançaram o referendo.
"Qualquer um que se torne irreconhecível cobrindo o rosto no espaço público e coloque em risco a segurança pública ou a paz social e religiosa será punido com uma multa", afirma a lei.
De acordo com Fredy Fässler, socialista encarregado da segurança e da justiça neste cantão, a imprecisão do texto é um problema. Em que momento uma mulher com burca representa um perigo?
Além disso, os detratores da lei "temem sanções imprevisíveis e arbitrárias".
Não há lei que regule a questão em todo o território suíço. O governo considera que essa competência corresponde aos cantões.
No entanto, os suíços vão se pronunciar sobre o assunto em um referendo nacional, esperado para 2019, enquanto um grupo de cidadãos conseguiu reunir as 100.000 assinaturas necessárias para realizar essa consulta.
Todos os eleitores suíços também vão votar neste domingo sobre duas iniciativas populares para exigir uma reestruturação da produção agrícola através de novos padrões de produção.
Um deles, chamado "Pela soberania alimentar", imporia padrões sociais e ecológicos aplicáveis na Suíça a produtos importados, sob pena de proibição ou tarifas.
O texto prevê a transformação da moratória sobre organismos geneticamente modificados (OGMs) em uma proibição definitiva.
O governo federal se opõe às duas iniciativas agrícolas.
Embora a maioria dos suíços continue apoiando a proibição dos transgênicos, a iniciativa será rejeitada, de acordo com um estudo de opinião publicado em meados de setembro pelo grupo de mídia Tamedia.
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