México tem nono jornalista assassinado em 2018
Tuxtla Gutiérrez, México, 22 Set 2018 (AFP) - O jornalista Mario Gómez, repórter do jornal El Heraldo de Chiapas, no sul do México, foi assassinado nesta sexta-feira, tornando-se o nono profissional da área morto no país desde o início do ano.
"Tínhamos conhecimento de que havia feito uma denúncia por ameaça recente", disse à AFP uma fonte da redação do jornal onde trabalhava como correspondente no município de Yajalón, no interior do estado.
O assassinato de Gómez, 35 anos, ocorreu por volta das 17H00 local (19H00 Brasília), quando dois desconhecidos atiraram em frente à sua casa, em Yajalón, informou o site do Heraldo de Chiapas.
O jornalista foi levado ao hospital, onde morreu.
"Trabalhava há oito anos como correspondente do El Heraldo de Chiapas, onde cobria informação geral, política, justiça e fatos sociais", revelou um membro da redação.
A Procuradoria de Chiapas confirmou o crime e declarou que assumirá as investigações.
O México é o segundo país do planeta mais perigoso para jornalistas, atrás apenas da Síria, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
O assassinato de Gómez "é um fato que nos entristece, especialmente agora que estamos pressionados pela falta de recursos suficientes para a proteção dos jornalistas em risco", disse à AFP Balbina Flores, representante no México da RSF.
"Exigimos que investiguem e deem garantias a seus familiares", declarou Flores.
Ao menos 100 comunicadores foram assassinados desde 2000 no México, e a maioria dos crimes não foi desvendado.
"Tínhamos conhecimento de que havia feito uma denúncia por ameaça recente", disse à AFP uma fonte da redação do jornal onde trabalhava como correspondente no município de Yajalón, no interior do estado.
O assassinato de Gómez, 35 anos, ocorreu por volta das 17H00 local (19H00 Brasília), quando dois desconhecidos atiraram em frente à sua casa, em Yajalón, informou o site do Heraldo de Chiapas.
O jornalista foi levado ao hospital, onde morreu.
"Trabalhava há oito anos como correspondente do El Heraldo de Chiapas, onde cobria informação geral, política, justiça e fatos sociais", revelou um membro da redação.
A Procuradoria de Chiapas confirmou o crime e declarou que assumirá as investigações.
O México é o segundo país do planeta mais perigoso para jornalistas, atrás apenas da Síria, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
O assassinato de Gómez "é um fato que nos entristece, especialmente agora que estamos pressionados pela falta de recursos suficientes para a proteção dos jornalistas em risco", disse à AFP Balbina Flores, representante no México da RSF.
"Exigimos que investiguem e deem garantias a seus familiares", declarou Flores.
Ao menos 100 comunicadores foram assassinados desde 2000 no México, e a maioria dos crimes não foi desvendado.
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