Oito crianças morrem na explosão de morteiro no Afeganistão
Mazar-e Sharif, Afeganistão, 22 Set 2018 (AFP) - Oito crianças, quatro delas membros de uma mesma família, morreram na sexta-feira (21) no noroeste do Afeganistão quando um projétil de morteiro explodiu, informaram suas famílias neste sábado (22).
Além deles, outros seis ficaram feridos na explosão, dois deles com amputações de membros, e foram hospitalizados em estado crítico em um hospital na província de Faryab.
As crianças tinham entre 5 e 12 anos.
"Eles encontraram um morteiro que não explodiu e o levaram para perto de nossa casa", disse à AFP Shukrulá, tio dos quatro filhos da mesma família. "Eles não sabiam o que era e tentaram abri-lo quando de repente explodiu".
Do hospital onde os feridos estão sendo tratados, Mohamad Alan, primo das mesmas quatro vítimas, disse ter escutado "uma forte explosão" e logo depois encontrou as crianças "cobertas de sangue".
As autoridades culparam o Talibã pela tragédia. O grupo extremista islâmico havia tomado a aldeia de Koh-e-Sayad, onde a tragédia ocorreu, na semana anterior.
Segundo Abdul Karim Yoresh, porta-voz da polícia provincial, os insurgentes plantaram uma mina perto de um posto de controle das forças de segurança afegãs. "Na tarde de sexta-feira, as crianças estavam passando quando a mina explodiu", disse ele à AFP.
Muitos campos e terrenos do Afeganistão estão repletos de artefatos que não explodiram durante as quase quatro décadas de guerra que assolam o país.
Quase 3.200 crianças - ou seja, aproximadamente um terço das vítimas do conflito - foram mortas ou feridas em 2017, segundo informações da ONU.
As bombas artesanais mataram ou feriram 545 delas. Munições não detonadas mataram 142 crianças e feriram outras 376 no mesmo período.
str-mam-emh-amj/jf/alm/age/jz/ap
Além deles, outros seis ficaram feridos na explosão, dois deles com amputações de membros, e foram hospitalizados em estado crítico em um hospital na província de Faryab.
As crianças tinham entre 5 e 12 anos.
"Eles encontraram um morteiro que não explodiu e o levaram para perto de nossa casa", disse à AFP Shukrulá, tio dos quatro filhos da mesma família. "Eles não sabiam o que era e tentaram abri-lo quando de repente explodiu".
Do hospital onde os feridos estão sendo tratados, Mohamad Alan, primo das mesmas quatro vítimas, disse ter escutado "uma forte explosão" e logo depois encontrou as crianças "cobertas de sangue".
As autoridades culparam o Talibã pela tragédia. O grupo extremista islâmico havia tomado a aldeia de Koh-e-Sayad, onde a tragédia ocorreu, na semana anterior.
Segundo Abdul Karim Yoresh, porta-voz da polícia provincial, os insurgentes plantaram uma mina perto de um posto de controle das forças de segurança afegãs. "Na tarde de sexta-feira, as crianças estavam passando quando a mina explodiu", disse ele à AFP.
Muitos campos e terrenos do Afeganistão estão repletos de artefatos que não explodiram durante as quase quatro décadas de guerra que assolam o país.
Quase 3.200 crianças - ou seja, aproximadamente um terço das vítimas do conflito - foram mortas ou feridas em 2017, segundo informações da ONU.
As bombas artesanais mataram ou feriram 545 delas. Munições não detonadas mataram 142 crianças e feriram outras 376 no mesmo período.
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