Assange chegou a renunciar a asilo do Equador, segundo carta privada
Quito, 24 Set 2018 (AFP) - O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado na embaixada equatoriana em Londres há seis anos, chegou a renunciar ao asilo concedido por Quito, segundo uma carta assinada por ele em dezembro passado à qual a AFP teve acesso.
Na missiva, Assange deu por concluído o asilo no âmbito de uma estratégia equatoriana que não teve sucesso, com a qual ele pretendia se transformar em um diplomata equatoriano perante o Reino Unido e a Rússia.
Privada, a carta assinada pelo australiano e pelo seu advogado espanhol Baltasar Garzón foi entregue pela chancelaria à deputada Paola Vintimilla, que apura o processo de naturalização de Assange, confirmou a legisladora.
O criador do WikiLeaks renunciou ao asilo pouco antes de que Quito lhe desse a carta de naturalização em 12 de dezembro, e tentasse em vão nomeá-lo para seu corpo diplomático, a fim de que pudesse deixar a embaixada e ir inclusive para Moscou.
Assange se refugiou sob proteção do Equador para evitar, a princípio, ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de abusos sexuais.
Mesmo assim, ele teme que, se deixar a legação, possa ser detido e extraditado para os Estados Unidos por revelar milhares de segredos oficiais do país em seu site.
A Justiça britânica mantém uma ordem de prisão contra ele por violar as condições de sua fiança dentro do caso aberto na Suécia.
O Ministério das Relações Exteriores evitou se pronunciar sobre o conteúdo da carta ou sobre o status atual de Assange, embora em outras ocasiões tenha insistido que Quito "é responsável por honrar (...) os direitos que tenha dentro da embaixada".
Na missiva, Assange deu por concluído o asilo no âmbito de uma estratégia equatoriana que não teve sucesso, com a qual ele pretendia se transformar em um diplomata equatoriano perante o Reino Unido e a Rússia.
Privada, a carta assinada pelo australiano e pelo seu advogado espanhol Baltasar Garzón foi entregue pela chancelaria à deputada Paola Vintimilla, que apura o processo de naturalização de Assange, confirmou a legisladora.
O criador do WikiLeaks renunciou ao asilo pouco antes de que Quito lhe desse a carta de naturalização em 12 de dezembro, e tentasse em vão nomeá-lo para seu corpo diplomático, a fim de que pudesse deixar a embaixada e ir inclusive para Moscou.
Assange se refugiou sob proteção do Equador para evitar, a princípio, ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de abusos sexuais.
Mesmo assim, ele teme que, se deixar a legação, possa ser detido e extraditado para os Estados Unidos por revelar milhares de segredos oficiais do país em seu site.
A Justiça britânica mantém uma ordem de prisão contra ele por violar as condições de sua fiança dentro do caso aberto na Suécia.
O Ministério das Relações Exteriores evitou se pronunciar sobre o conteúdo da carta ou sobre o status atual de Assange, embora em outras ocasiões tenha insistido que Quito "é responsável por honrar (...) os direitos que tenha dentro da embaixada".
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