Líderes defendem ação pelo clima no âmbito da assembleia da ONU
Nova York, 24 Set 2018 (AFP) - Vários chefes de Estado e de governo deram início, nesta segunda-feira, à "Semana do Clima", realizada a cada ano paralelamente à Assembleia Geral da ONU, com o objetivo de recordar aos líderes mundiais a urgência de agir para reduzir o aquecimento global.
Antes da cúpula climática COP24 em dezembro na Polônia, Patricia Espinosa, chefe das negociações climáticas da ONU, instou os países a intensificarem esforços para atingir o objetivo de limitar o aquecimento global abaixo de 2°C, que haviam fixado como máximo no acordo de Paris de 2015.
"Os países não estão à altura das promessas" feitas em Paris, lamentou Espinosa, sem mencionar o governo Trump, que se retirou desse acordo em junho de 2017.
"Os compromissos que assumiram até agora elevariam a temperatura do planeta em aproximadamente 3° até 2100".
As recentes negociações em Bangcoc não permitiram "avanços suficientes" para implementar o acordo de Paris, lamentou, "de modo que temos que trabalhar mais duro que nunca entre agora e a COP24 para terminar o trabalho".
Depois da recente conferência climática em San Francisco, o governador da Califórnia, Jerry Brown - cujo estado liderou a vanguarda da luta contra o aquecimento global desde o distanciamento de Washington -, também instou a agir e convidou as empresas de tecnologia a investirem fortemente em energias renováveis.
"O problema com as mudanças climáticas é que implicam transformar toda a economia", disse. "O investimento tecnológico é chave, e necessitamos investimentos de grandes empresas".
Hilda Heine, presidente das Ilhas Marshall, um país cuja existência é ameaçada pelo aumento do nível da água devido ao aquecimento, anunciou o lançamento oficial de um plano estratégico nacional para atingir zero emissões até 2050.
"Somos o décimo país e a primeira nação insular" a lançar uma estratégia deste tipo, afirmou. "Se nós podemos fazer isso, vocês também podem", disse a uma audiência com representantes de dezenas de países.
A Semana do Clima, organizada pela ONG The Climate Group em associação com a ONU e a cidade de Nova York, se encontra em sua décima edição.
Cerca de 150 eventos estão previstos para este ano, incluindo a cúpula One Planet que acontecerá na quarta-feira, impulsada pelo filantropo bilionário Michael Bloomberg e pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e um grande número de eventos culturais como o festival Global Citizen, no qual participarão Janet Jackson, The Weeknd e Cardi B, entre outros.
Antes da cúpula climática COP24 em dezembro na Polônia, Patricia Espinosa, chefe das negociações climáticas da ONU, instou os países a intensificarem esforços para atingir o objetivo de limitar o aquecimento global abaixo de 2°C, que haviam fixado como máximo no acordo de Paris de 2015.
"Os países não estão à altura das promessas" feitas em Paris, lamentou Espinosa, sem mencionar o governo Trump, que se retirou desse acordo em junho de 2017.
"Os compromissos que assumiram até agora elevariam a temperatura do planeta em aproximadamente 3° até 2100".
As recentes negociações em Bangcoc não permitiram "avanços suficientes" para implementar o acordo de Paris, lamentou, "de modo que temos que trabalhar mais duro que nunca entre agora e a COP24 para terminar o trabalho".
Depois da recente conferência climática em San Francisco, o governador da Califórnia, Jerry Brown - cujo estado liderou a vanguarda da luta contra o aquecimento global desde o distanciamento de Washington -, também instou a agir e convidou as empresas de tecnologia a investirem fortemente em energias renováveis.
"O problema com as mudanças climáticas é que implicam transformar toda a economia", disse. "O investimento tecnológico é chave, e necessitamos investimentos de grandes empresas".
Hilda Heine, presidente das Ilhas Marshall, um país cuja existência é ameaçada pelo aumento do nível da água devido ao aquecimento, anunciou o lançamento oficial de um plano estratégico nacional para atingir zero emissões até 2050.
"Somos o décimo país e a primeira nação insular" a lançar uma estratégia deste tipo, afirmou. "Se nós podemos fazer isso, vocês também podem", disse a uma audiência com representantes de dezenas de países.
A Semana do Clima, organizada pela ONG The Climate Group em associação com a ONU e a cidade de Nova York, se encontra em sua décima edição.
Cerca de 150 eventos estão previstos para este ano, incluindo a cúpula One Planet que acontecerá na quarta-feira, impulsada pelo filantropo bilionário Michael Bloomberg e pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e um grande número de eventos culturais como o festival Global Citizen, no qual participarão Janet Jackson, The Weeknd e Cardi B, entre outros.
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