Sindicatos protestam na Argentina na véspera de greve geral
Buenos Aires, 24 Set 2018 (AFP) - Sindicatos e organizações sociais mobilizaram milhares de pessoas em Buenos Aires nesta segunda-feira, um dia antes da greve geral contra as medidas de austeridade do governo de Mauricio Macri e o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Com bandeiras e tambores, os manifestantes chegaram em várias marchas dos arredores de Buenos Aires à central plaza de Mayo, em frente à Casa Rosada, sede da presidência.
"Não ao FMI" e "Não ao ajuste" diziam os cartazes exibidos na praça e nas ruas vizinhas, apinhadas de manifestantes.
"Mauricio Macri parou de governar a Argentina, cada medida que ele toma tem que consultar o FMI", censurou Joaquín Noya, um dos manifestantes.
O FMI e o governo de Macri acordaram, em junho, um programa de ajuda de 50 bilhões de dólares em três anos, dos quais 15 bilhões já foram repassados. Mas isso não impediu a corrida cambial, e o peso acumulou uma perda de mais de 50% de seu valor neste ano.
Agora a Argentina negocia uma ampliação do acordo e o adiantamento dos empréstimos previstos para os próximos anos.
"Vamos ter mais apoio do FMI, não posso dizer o quanto, porque estamos negociando", disse Macri, acrescentando que o acordo será anunciado em alguns dias nesta segunda em entrevista à TV Bloomberg em Nova York.
Os argentinos têm más lembranças do FMI, depois de décadas de endividamento e da crise de 2001, que levou o país a declarar moratória e provocou um forte aumento da pobreza e do desemprego.
"Somos contra o ajuste de Macri, contra o ajuste do FMI. Particularmente, os professores lutam por mais orçamento para a educação", disse Sonia Alessio, de um sindicato de professores.
Embora a greve geral tenha sido convocada para terça-feira, nesta segunda escolas públicas, hospitais e parte da administração pública já pararam.
Na terça, não haverá transporte público nem bancos, e os controladores de tráfego aéreo suspenderão suas atividades.
Com bandeiras e tambores, os manifestantes chegaram em várias marchas dos arredores de Buenos Aires à central plaza de Mayo, em frente à Casa Rosada, sede da presidência.
"Não ao FMI" e "Não ao ajuste" diziam os cartazes exibidos na praça e nas ruas vizinhas, apinhadas de manifestantes.
"Mauricio Macri parou de governar a Argentina, cada medida que ele toma tem que consultar o FMI", censurou Joaquín Noya, um dos manifestantes.
O FMI e o governo de Macri acordaram, em junho, um programa de ajuda de 50 bilhões de dólares em três anos, dos quais 15 bilhões já foram repassados. Mas isso não impediu a corrida cambial, e o peso acumulou uma perda de mais de 50% de seu valor neste ano.
Agora a Argentina negocia uma ampliação do acordo e o adiantamento dos empréstimos previstos para os próximos anos.
"Vamos ter mais apoio do FMI, não posso dizer o quanto, porque estamos negociando", disse Macri, acrescentando que o acordo será anunciado em alguns dias nesta segunda em entrevista à TV Bloomberg em Nova York.
Os argentinos têm más lembranças do FMI, depois de décadas de endividamento e da crise de 2001, que levou o país a declarar moratória e provocou um forte aumento da pobreza e do desemprego.
"Somos contra o ajuste de Macri, contra o ajuste do FMI. Particularmente, os professores lutam por mais orçamento para a educação", disse Sonia Alessio, de um sindicato de professores.
Embora a greve geral tenha sido convocada para terça-feira, nesta segunda escolas públicas, hospitais e parte da administração pública já pararam.
Na terça, não haverá transporte público nem bancos, e os controladores de tráfego aéreo suspenderão suas atividades.
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