Unicef alerta que meio milhão de crianças estão em risco na Líbia
Trípoli, 24 Set 2018 (AFP) - Meio milhão de crianças estão em "perigo iminente" na capital líbia, Trípoli, onde confrontos são travados há quase um mês - informou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta segunda-feira (24).
Desde 27 de agosto, os combates entre milícias rivais deixaram pelo menos 115 mortos e quase 400 feridos, de acordo com o mais recente balanço fornecido pelo Ministério líbio da Saúde no sábado.
Os confrontos se intensificaram nas últimas 48 horas no sul de Trípoli, e "mais de meio milhão de crianças estão em perigo iminente" na capital, estimou o Unicef, acrescentando que há "2,6 milhões que precisam de ajuda no país".
Os últimos combates obrigaram 1.200 famílias a deixarem suas casas, elevando o número total de deslocados para mais de 25.000, segundo essa agência da ONU.
Metade são crianças, segundo o Unicef, que manifestou sua preocupação com as inúmeras violações dos direitos da criança em Trípoli.
Além dos cortes diários de água, da falta de comida e eletricidade, as crianças líbias estão ameaçadas por um aumento de casos de sarampo, com mais de 500 casos notificados, de acordo com o diretor regional do Unicef para o Oriente Médio e o Norte da África, Geert Cappelaere.
Também está em risco o reinício do ano letivo, marcado para 3 de outubro, pelo "crescente número de escolas usadas como abrigos para famílias deslocadas", apontou a organização.
Para as crianças, cujos pais chegaram à Líbia com a esperança de emigrar para a Europa por via marítima, "esta violência agrava o sofrimento que já é profundo", ressaltou o Unicef.
Apesar do acordo de cessar-fogo alcançado em 4 de setembro sob a mediação da ONU, os confrontos recomeçaram na semana passada nos bairros do sul da capital.
Vários grupos extremistas e milícias armadas, que mudam de acordo com seus interesses, mantêm um clima de insegurança no país, rico em recursos petrolíferos, mas mergulhado no caos desde a queda do regime do então presidente, Muammar Khadafi, em 2011.
Desde 27 de agosto, os combates entre milícias rivais deixaram pelo menos 115 mortos e quase 400 feridos, de acordo com o mais recente balanço fornecido pelo Ministério líbio da Saúde no sábado.
Os confrontos se intensificaram nas últimas 48 horas no sul de Trípoli, e "mais de meio milhão de crianças estão em perigo iminente" na capital, estimou o Unicef, acrescentando que há "2,6 milhões que precisam de ajuda no país".
Os últimos combates obrigaram 1.200 famílias a deixarem suas casas, elevando o número total de deslocados para mais de 25.000, segundo essa agência da ONU.
Metade são crianças, segundo o Unicef, que manifestou sua preocupação com as inúmeras violações dos direitos da criança em Trípoli.
Além dos cortes diários de água, da falta de comida e eletricidade, as crianças líbias estão ameaçadas por um aumento de casos de sarampo, com mais de 500 casos notificados, de acordo com o diretor regional do Unicef para o Oriente Médio e o Norte da África, Geert Cappelaere.
Também está em risco o reinício do ano letivo, marcado para 3 de outubro, pelo "crescente número de escolas usadas como abrigos para famílias deslocadas", apontou a organização.
Para as crianças, cujos pais chegaram à Líbia com a esperança de emigrar para a Europa por via marítima, "esta violência agrava o sofrimento que já é profundo", ressaltou o Unicef.
Apesar do acordo de cessar-fogo alcançado em 4 de setembro sob a mediação da ONU, os confrontos recomeçaram na semana passada nos bairros do sul da capital.
Vários grupos extremistas e milícias armadas, que mudam de acordo com seus interesses, mantêm um clima de insegurança no país, rico em recursos petrolíferos, mas mergulhado no caos desde a queda do regime do então presidente, Muammar Khadafi, em 2011.
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