Igreja Católica da Alemanha apresenta relatório sobre abusos sexuais contra crianças
Berlim, 25 Set 2018 (AFP) - A Igreja Católica da Alemanha deve apresentar nesta terça-feira um relatório sobre os abusos sexuais que vários integrantes da instituição cometeram contra milhares de crianças durante décadas, um novo escândalo para o clero após casos similares no Chile e Estados Unidos.
Reunida até sexta-feira em Fulda, a Conferência Episcopal Alemã apresentará um documento solicitado há quatro anos pela Igreja e que identifica mais de 3.600 vítimas entre 1946 e 2014.
"Não é simples falar de abusos sexuais nas Igreja, mas não devemos desanimar diante do desafio", declarou recentemente o presidente da Conferência Episcopal, Reinhard Marz.
"Deus sofre por aquilo que não vimos, o que ignoramos, o que não quisemos acreditar", completou, antes de chamar e vergonha o ocorrido e destacar que a Igreja precisa de um "novo começo".
Uma linha telefônica de apoio para as vítimas foi aberta, assim como um site sobre os abusos.
A ministra alemã da Justiça, Katarina Barlye, pediu uma profunda mudança de cultura dentro da Igreja. A instituição deve assegurar que os culpados serão punidos e denunciar os abusos para que a justiça possa tratar de cada caso.
Reunida até sexta-feira em Fulda, a Conferência Episcopal Alemã apresentará um documento solicitado há quatro anos pela Igreja e que identifica mais de 3.600 vítimas entre 1946 e 2014.
"Não é simples falar de abusos sexuais nas Igreja, mas não devemos desanimar diante do desafio", declarou recentemente o presidente da Conferência Episcopal, Reinhard Marz.
"Deus sofre por aquilo que não vimos, o que ignoramos, o que não quisemos acreditar", completou, antes de chamar e vergonha o ocorrido e destacar que a Igreja precisa de um "novo começo".
Uma linha telefônica de apoio para as vítimas foi aberta, assim como um site sobre os abusos.
A ministra alemã da Justiça, Katarina Barlye, pediu uma profunda mudança de cultura dentro da Igreja. A instituição deve assegurar que os culpados serão punidos e denunciar os abusos para que a justiça possa tratar de cada caso.
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