Pompeo se diz 'decepcionado' com mecanismo da UE para evitar sanções no Irã
Nova York, 25 Set 2018 (AFP) - O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, criticou nesta terça-feira (25) o plano da União Europeia (UE) de proteger seus negócios com o Irã e evitar as novas sanções dos Estados Unidos.
À margem da Assembleia Geral da ONU, Pompeo disse que ficou "perturbado e, de fato, profundamente decepcionado" pelo anúncio nesta segunda-feira dos demais integrantes do acordo nuclear - abandonado pelos Estados Unidos.
"Essa é uma das medidas mais contraproducentes imagináveis para a paz e a segurança regionais", disse Pompeo, acusando a UE de "consolidar a posição do Irã como principal patrocinador estatal do terrorismo".
"Eu imagino os aiatolás corruptos e os Guardiães da Revolução (Exército ideológico da República Islâmica) rindo nesta manhã", acrescentou Pompeo em Nova York, num discurso interrompido diversas vezes por manifestantes pacifistas.
A chefe da política exterior da UE, Federica Mogherini, disse na segunda-feira, ao lado do chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, que o acordo era de interesse global e apontou para as conclusões dos inspetores da ONU de que o Irã está em conformidade.
Ela disse que os membros da UE estavam trabalhando para criar uma entidade legal que permitiria às empresas comprar petróleo e conduzir outros negócios com o Irã, na esperança de evitar as sanções dos EUA.
À margem da Assembleia Geral da ONU, Pompeo disse que ficou "perturbado e, de fato, profundamente decepcionado" pelo anúncio nesta segunda-feira dos demais integrantes do acordo nuclear - abandonado pelos Estados Unidos.
"Essa é uma das medidas mais contraproducentes imagináveis para a paz e a segurança regionais", disse Pompeo, acusando a UE de "consolidar a posição do Irã como principal patrocinador estatal do terrorismo".
"Eu imagino os aiatolás corruptos e os Guardiães da Revolução (Exército ideológico da República Islâmica) rindo nesta manhã", acrescentou Pompeo em Nova York, num discurso interrompido diversas vezes por manifestantes pacifistas.
A chefe da política exterior da UE, Federica Mogherini, disse na segunda-feira, ao lado do chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, que o acordo era de interesse global e apontou para as conclusões dos inspetores da ONU de que o Irã está em conformidade.
Ela disse que os membros da UE estavam trabalhando para criar uma entidade legal que permitiria às empresas comprar petróleo e conduzir outros negócios com o Irã, na esperança de evitar as sanções dos EUA.
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