Presidente francês pede 'diálogo e multilateralismo' para enfrentar crise iraniana
Nações Unidas, Estados Unidos, 25 Set 2018 (AFP) - O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu nesta terça-feira (25) que resolvam a crise do Irã por meio do "diálogo e do multilateralismo", pouco após o seu homólogo americano, Donald Trump, solicitar "isolar o regime iraniano".
O "unilateralismo" leva "diretamente à retirada e ao conflito", advertiu o presidente da França diante da Assembleia Geral da ONU em Nova York.
"Este caminho do unilateralismo nos leva diretamente à retirada e aos conflitos, ao confronto generalizado de todos contra todos em detrimento de cada um, inclusive do que, em última instância, acredita ser o mais forte", argumentou Macron, sem mencionar nomes.
"O que é que realmente resolverá a situação no Irã e já começou a permitir a sua estabilização?", perguntou o presidente francês. "A lei do mais forte? A pressão de um só? Não!", enfatizou.
"Sabemos que o Irã estava no caminho da nuclearização militar, mas o que o parou? O acordo de Viena de 2015", acrescentou Macron, em alusão, implicitamente, à decisão anunciada em maio por Trump de deixar o acordo, o que julga inoperante para acabar com os programas militares iranianos.
"Hoje, como disse há um ano, não devemos exacerbar as tensões regionais, mas propor uma agenda mais ampla que permita abordar todas as precauções nucleares, balísticas, regionais causadas pelas políticas iranianas, mas por meio do diálogo e do multilateralismo", insistiu.
Este enfoque deve ser feito "sem ingenuidade nem complacências e sem posturas que, em última instância, seriam estéreis", considerou também o presidente francês.
Um pouco antes, no mesmo local, Donald Trump fez um pedido à comunidade internacional para "isolar o regime iraniano", denunciando a "ditadura corrupta" que, segundo ele, ocupa o poder em Teerã.
O "unilateralismo" leva "diretamente à retirada e ao conflito", advertiu o presidente da França diante da Assembleia Geral da ONU em Nova York.
"Este caminho do unilateralismo nos leva diretamente à retirada e aos conflitos, ao confronto generalizado de todos contra todos em detrimento de cada um, inclusive do que, em última instância, acredita ser o mais forte", argumentou Macron, sem mencionar nomes.
"O que é que realmente resolverá a situação no Irã e já começou a permitir a sua estabilização?", perguntou o presidente francês. "A lei do mais forte? A pressão de um só? Não!", enfatizou.
"Sabemos que o Irã estava no caminho da nuclearização militar, mas o que o parou? O acordo de Viena de 2015", acrescentou Macron, em alusão, implicitamente, à decisão anunciada em maio por Trump de deixar o acordo, o que julga inoperante para acabar com os programas militares iranianos.
"Hoje, como disse há um ano, não devemos exacerbar as tensões regionais, mas propor uma agenda mais ampla que permita abordar todas as precauções nucleares, balísticas, regionais causadas pelas políticas iranianas, mas por meio do diálogo e do multilateralismo", insistiu.
Este enfoque deve ser feito "sem ingenuidade nem complacências e sem posturas que, em última instância, seriam estéreis", considerou também o presidente francês.
Um pouco antes, no mesmo local, Donald Trump fez um pedido à comunidade internacional para "isolar o regime iraniano", denunciando a "ditadura corrupta" que, segundo ele, ocupa o poder em Teerã.
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