Guerra civil no Sudão do Sul deixou quase 400.000 mortos
Londres, 26 Set 2018 (AFP) - A guerra civil iniciada há quase cinco anos no Sudão do Sul provocou a morte de 382.900 pessoas, afirma um estudo publicado em Londres, um número que supera muito as estimativas anteriores.
O balanço da guerra civil no país africano era calculado até agora em dezenas de milhares de mortos.
Mas o estudo da London School of Hygiene and Tropical Medicine a pedido do Instituto Americano pela Paz, em associação com o Departamento de Estado americano, apresentou números muito superiores.
Os investigadores contabilizaram tanto as mortes provocadas diretamente pela violência como as motivadas pelo maior risco de doenças e redução do acesso aos serviços de saúde.
E determinaram o número de 382.900 pessoas, uma cifra comparável ao número de vítimas fatais da guerra da Síria, estimadas em 360.000 desde o início do conflito em 2011.
"A resposta humanitária no Sudão do Sul deve ser reforçada e todas as partes devem buscar uma resolução urgente para o conflito", afirmam os investigadores.
Independente desde 2011, o Sudão do Sul entrou no fim de 2013 em um conflito provocado pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir e seu então vice-presidente Riek Machar.
Kiir e Machar assinaram em 12 de setembro um acordo de paz durante uma reunião regional em Adis Abeba, em uma nova tentativa de acabar com a guerra civil que deixou quase quatro milhões de deslocados (de uma população de 12 milhões) e provocou uma grave crise humanitária.
O balanço da guerra civil no país africano era calculado até agora em dezenas de milhares de mortos.
Mas o estudo da London School of Hygiene and Tropical Medicine a pedido do Instituto Americano pela Paz, em associação com o Departamento de Estado americano, apresentou números muito superiores.
Os investigadores contabilizaram tanto as mortes provocadas diretamente pela violência como as motivadas pelo maior risco de doenças e redução do acesso aos serviços de saúde.
E determinaram o número de 382.900 pessoas, uma cifra comparável ao número de vítimas fatais da guerra da Síria, estimadas em 360.000 desde o início do conflito em 2011.
"A resposta humanitária no Sudão do Sul deve ser reforçada e todas as partes devem buscar uma resolução urgente para o conflito", afirmam os investigadores.
Independente desde 2011, o Sudão do Sul entrou no fim de 2013 em um conflito provocado pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir e seu então vice-presidente Riek Machar.
Kiir e Machar assinaram em 12 de setembro um acordo de paz durante uma reunião regional em Adis Abeba, em uma nova tentativa de acabar com a guerra civil que deixou quase quatro milhões de deslocados (de uma população de 12 milhões) e provocou uma grave crise humanitária.
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