Presidente de Cuba na ONU: "Somos a continuidade, não ruptura"
Nações Unidas, Estados Unidos, 26 Set 2018 (AFP) - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, sucessor de Fidel e Raúl Castro, estreou na ONU nesta quarta-feira com uma defesa enfática do modelo socialista que vigora na ilha há quase seis décadas: "Somos a continuidade, não a ruptura", afirmou.
"A mudança geracional em nosso governo não deve iludir os adversários da Revolução", informou o dirigente de 58 anos na Assembleia Geral das Nações Unidas, a principal reunião anual da diplomacia mundial.
Cinquenta e oito anos após o primeiro discurso de Fidel Castro na Assembleia, Díaz-Canel assegurou que Cuba avança para aperfeiçoar seu sistema econômico e social.
"A Cuba em nome da qual falo hoje é orgulhosa seguidora dessa política independente, soberana, fraternal e solidária com os pobres da terra, produtores de toda a riqueza do planeta, embora a injusta ordem global os castigue com a miséria, em nome de palavras como democracia, liberdade e direitos humanos, que os poderosos na realidade esvaziaram de conteúdo", afirmou.
Díaz-Canel criticou o capitalismo, paradigma que segundo ele "garantiu" o colonialismo e fez nascer "o fascismo, o terrorismo e o apartheid", promoveu guerras, violou soberanias e é responsável por milhões padecerem de pobreza, fome e analfabetismo.
O presidente cubano lamentou que a ONU disfarce guerras como "intervenções humanitárias" e permita "golpes brandos" por parte de algumas potências. Ele pediu o fortalecimento da Assembleia Geral como principal órgão de deliberação e a democratização do Conselho de Segurança.
Díaz-Canel advertiu sobre "persistentes ameaças" contra a América Latina diante do "avanço imperial" dos Estados Unidos, sobretudo contra a Venezuela. Também denunciou "as tentativas de desestabilizar o governo da Nicarágua.
Díaz-Canel fez ainda a histórica reivindicação cubana pelo "fim do cruel bloqueio econômico, comercial e financeiro" imposto pelos Estados Unidos em 1962, e ressaltou o interesse de Havana em ter uma relação de igual a igual com Washington.
"A mudança geracional em nosso governo não deve iludir os adversários da Revolução", informou o dirigente de 58 anos na Assembleia Geral das Nações Unidas, a principal reunião anual da diplomacia mundial.
Cinquenta e oito anos após o primeiro discurso de Fidel Castro na Assembleia, Díaz-Canel assegurou que Cuba avança para aperfeiçoar seu sistema econômico e social.
"A Cuba em nome da qual falo hoje é orgulhosa seguidora dessa política independente, soberana, fraternal e solidária com os pobres da terra, produtores de toda a riqueza do planeta, embora a injusta ordem global os castigue com a miséria, em nome de palavras como democracia, liberdade e direitos humanos, que os poderosos na realidade esvaziaram de conteúdo", afirmou.
Díaz-Canel criticou o capitalismo, paradigma que segundo ele "garantiu" o colonialismo e fez nascer "o fascismo, o terrorismo e o apartheid", promoveu guerras, violou soberanias e é responsável por milhões padecerem de pobreza, fome e analfabetismo.
O presidente cubano lamentou que a ONU disfarce guerras como "intervenções humanitárias" e permita "golpes brandos" por parte de algumas potências. Ele pediu o fortalecimento da Assembleia Geral como principal órgão de deliberação e a democratização do Conselho de Segurança.
Díaz-Canel advertiu sobre "persistentes ameaças" contra a América Latina diante do "avanço imperial" dos Estados Unidos, sobretudo contra a Venezuela. Também denunciou "as tentativas de desestabilizar o governo da Nicarágua.
Díaz-Canel fez ainda a histórica reivindicação cubana pelo "fim do cruel bloqueio econômico, comercial e financeiro" imposto pelos Estados Unidos em 1962, e ressaltou o interesse de Havana em ter uma relação de igual a igual com Washington.
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