Trump acusa China de interferir contra ele em eleições de meio de mandato nos EUA
Nações Unidas, Estados Unidos, 26 Set 2018 (AFP) - O presidente americano Donald Trump acusou a China nesta quarta-feira de se opor ao seu Partido Republicano nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos devido a sua postura comercial contra Pequim.
"Lamentavelmente, nos inteiramos de que a China está tentando interferir contra meu governo em nossa próxima eleição de 2018, que acontecerá em novembro", disse Trump nas Nações Unidas.
"Não querem que eu ou que nós ganhemos porque sou o primeiro presidente que desafia a China em comércio", acrescentou.
A acusação americana foi rapidamente negada por Pequim. "A China sempre respeitou o princípio de não interferência nos assuntos internos de um país", afirmou o ministro chinês de Relações Exteriores, Wang Yi, no Conselho de Segurança da ONU.
"Rechaçamos as acusações proferidas contra a China e exigimos que os outros países respeitem a Carta das Nações Unidas e não interferiram em nossos assuntos internos", insistiu.
Trump não detalhou como a China estaria envolvida nas eleições de novembro - na qual os republicados podem perder o controle da maioria na Câmara dos Representantes e no Senado.
A acusação do mandatário acontece em meio à guerra comercial entre Pequim e Washington, que nesta semana impôs novas tarifas sobre US$ 200 bilhões sobre uma nova leva de produtos importados da China.
"Lamentavelmente, nos inteiramos de que a China está tentando interferir contra meu governo em nossa próxima eleição de 2018, que acontecerá em novembro", disse Trump nas Nações Unidas.
"Não querem que eu ou que nós ganhemos porque sou o primeiro presidente que desafia a China em comércio", acrescentou.
A acusação americana foi rapidamente negada por Pequim. "A China sempre respeitou o princípio de não interferência nos assuntos internos de um país", afirmou o ministro chinês de Relações Exteriores, Wang Yi, no Conselho de Segurança da ONU.
"Rechaçamos as acusações proferidas contra a China e exigimos que os outros países respeitem a Carta das Nações Unidas e não interferiram em nossos assuntos internos", insistiu.
Trump não detalhou como a China estaria envolvida nas eleições de novembro - na qual os republicados podem perder o controle da maioria na Câmara dos Representantes e no Senado.
A acusação do mandatário acontece em meio à guerra comercial entre Pequim e Washington, que nesta semana impôs novas tarifas sobre US$ 200 bilhões sobre uma nova leva de produtos importados da China.
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