Agência da ONU para refugiados palestinos em Gaza fechará a partir de domingo
Gaza, Territórios palestinos, 27 Set 2018 (AFP) - O sindicato dos funcionários da agência da ONU para os refugiados palestinos anunciou nesta quinta-feira o fechamento de sua sede na Faixa de Gaza a partir de domingo, em protesto pelas demissões após o corte da ajuda americana.
A UNWRA, que ajuda milhões de pessoas nos Territórios Palestinos e na região, desempenha um papel primordial em Gaza, uma região exposta a guerras, pobreza e escassez e submetida a bloqueios de Israel e Egito.
Washington, o maior contribuinte com 350 milhões de dólares em 2017, anunciou no fim de agosto o corte de suas ajudas, lançando a UNWRA em uma grave crise financeira.
A agência da ONU anunciou que, como resultado, extinguiu 250 postos em Gaza e na Cisjordânia ocupada, outro território palestino, e que 500 postos passaram a ser de meio período.
Funcionários palestinos da UNWRA responderam com uma greve na segunda-feira, e seu sindicato anunciou durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira o fechamento da sede da UNWRA em Gaza a partir de domingo, por um período indeterminado.
Além disso, os trabalhadores foram convocados para uma greve de dois dias na terça e na quarta-feira da próxima semana.
"Reafirmamos a natureza pacífica de nossas ações sindicais", disse Amir al Mashal, secretário-geral do sindicato dos funcionários da UNWRA em Gaza.
A UNWRA emprega 13 mil pessoas em Gaza - onde existe uma taxa de desemprego de 53%, que atinge 70% entre os jovens, segundo o Banco Mundial.
Os palestinos viram a decisão americana do fim da ajuda como mais um alinhamento do governo de Trump com as posições do governo de Israel.
az-cmr/lal/feb/bc/pb/ll/cc
A UNWRA, que ajuda milhões de pessoas nos Territórios Palestinos e na região, desempenha um papel primordial em Gaza, uma região exposta a guerras, pobreza e escassez e submetida a bloqueios de Israel e Egito.
Washington, o maior contribuinte com 350 milhões de dólares em 2017, anunciou no fim de agosto o corte de suas ajudas, lançando a UNWRA em uma grave crise financeira.
A agência da ONU anunciou que, como resultado, extinguiu 250 postos em Gaza e na Cisjordânia ocupada, outro território palestino, e que 500 postos passaram a ser de meio período.
Funcionários palestinos da UNWRA responderam com uma greve na segunda-feira, e seu sindicato anunciou durante uma coletiva de imprensa na quinta-feira o fechamento da sede da UNWRA em Gaza a partir de domingo, por um período indeterminado.
Além disso, os trabalhadores foram convocados para uma greve de dois dias na terça e na quarta-feira da próxima semana.
"Reafirmamos a natureza pacífica de nossas ações sindicais", disse Amir al Mashal, secretário-geral do sindicato dos funcionários da UNWRA em Gaza.
A UNWRA emprega 13 mil pessoas em Gaza - onde existe uma taxa de desemprego de 53%, que atinge 70% entre os jovens, segundo o Banco Mundial.
Os palestinos viram a decisão americana do fim da ajuda como mais um alinhamento do governo de Trump com as posições do governo de Israel.
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