ONU criará uma comissão para preparar acusações por atrocidades em Mianmar
Genebra, 27 Set 2018 (AFP) - O Conselho de Direitos Humanos da ONU decidiu nesta quinta-feira criar uma equipe que ficará encarregada de coletar evidências sobre os crimes mais graves cometidos em Mianmar desde 2011, que poderão ser apresentados aos tribunais.
Uma resolução nesse sentido, proposta pela União Europeia e pela Organização da Cooperação Islâmica (OCI), foi aprovada com 35 votos a favor entre os 47 Estados do Conselho.
Foram três votos contra (China, Filipinas e Burundi) e sete abstenções. Venezuela e Cuba não votaram.
A decisão do Conselho deve ser aprovada pela Assembleia Geral da ONU, como é o caso de todas as decisões tomadas pelo órgão.
Esta votação foi feita depois de um relatório no final de agosto de uma missão especial para Mianmar, que recomendou que os principais generais daquele país, incluindo o chefe do exército, Min Aung Hlaing, fossem processados internacionalmente por "genocídio" contra os integrantes da etnia rohingya.
Desta minoria, mais de 700.000 fugiram para Bangladesh após uma ofensiva do exército birmanês em agosto de 2017, lançada em resposta a vários ataques contra postos de fronteira.
A dirigente civil da ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, permanece firme desde 2017 em sua posição de defender os militares, uma poderosa força política com a qual o ex-dissidente tenta se entender desde o início de 2016.
Uma resolução nesse sentido, proposta pela União Europeia e pela Organização da Cooperação Islâmica (OCI), foi aprovada com 35 votos a favor entre os 47 Estados do Conselho.
Foram três votos contra (China, Filipinas e Burundi) e sete abstenções. Venezuela e Cuba não votaram.
A decisão do Conselho deve ser aprovada pela Assembleia Geral da ONU, como é o caso de todas as decisões tomadas pelo órgão.
Esta votação foi feita depois de um relatório no final de agosto de uma missão especial para Mianmar, que recomendou que os principais generais daquele país, incluindo o chefe do exército, Min Aung Hlaing, fossem processados internacionalmente por "genocídio" contra os integrantes da etnia rohingya.
Desta minoria, mais de 700.000 fugiram para Bangladesh após uma ofensiva do exército birmanês em agosto de 2017, lançada em resposta a vários ataques contra postos de fronteira.
A dirigente civil da ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, permanece firme desde 2017 em sua posição de defender os militares, uma poderosa força política com a qual o ex-dissidente tenta se entender desde o início de 2016.
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