Porta-contêiner faz pela primeira vez rota do norte do Ártico
São Petersburgo, 27 Set 2018 (AFP) - Um porta-contêiner chegou a São Petersburgo nesta quinta (27), após cruzar o Ártico à noite, saindo do extremo-oriente russo, uma façanha para um navio deste tamanho que é possível pela mudança climática e que pode revolucionar o transporte mundial de mercadorias.
Depois de zarpar em 23 de agosto de Vladivostok, o navio "Venta" fez a rota ártica em cinco semanas. Chegou na quinta de manhã à entrada do porto de São Petersburgo, embora os fortes ventos tenham-no impedido de atracar, explicou um porta-voz do gigante dinamarquês de frete Maersk, a quem pertence o porta-contêiner.
"Teria que poder entrar no porto esta tarde", acrescentou Andrei Naraevski.
O navio fez paradas no porto de Vostoshny, próximo de Vladivostok, e em Busan (Coreia do Sul) antes de seguir para o estreito de Bering até Bremerhaven, na Alemanha, para chegar a São Petersburgo.
Carregado de peixe congelado russo e de componentes eletrônicos coreanos, o porta-contêiner esteve acompanhado durante o trajeto por quebra-gelos nucleares.
Antes, esta rota, chamada "passagem do norte-leste", podia ser cruzada apenas durante umas poucas semanas do ano e por barcos de porte menor do que este gigante dos mares. Atualmente, é acessível durante mais tempo.
Embora continue sendo difícil e custoso, a Rússia tenta desenvolver esta rota marítima, que permite que os navios ganhem quase 15 dias em relação à via clássica pelo canal do Suez.
Depois de zarpar em 23 de agosto de Vladivostok, o navio "Venta" fez a rota ártica em cinco semanas. Chegou na quinta de manhã à entrada do porto de São Petersburgo, embora os fortes ventos tenham-no impedido de atracar, explicou um porta-voz do gigante dinamarquês de frete Maersk, a quem pertence o porta-contêiner.
"Teria que poder entrar no porto esta tarde", acrescentou Andrei Naraevski.
O navio fez paradas no porto de Vostoshny, próximo de Vladivostok, e em Busan (Coreia do Sul) antes de seguir para o estreito de Bering até Bremerhaven, na Alemanha, para chegar a São Petersburgo.
Carregado de peixe congelado russo e de componentes eletrônicos coreanos, o porta-contêiner esteve acompanhado durante o trajeto por quebra-gelos nucleares.
Antes, esta rota, chamada "passagem do norte-leste", podia ser cruzada apenas durante umas poucas semanas do ano e por barcos de porte menor do que este gigante dos mares. Atualmente, é acessível durante mais tempo.
Embora continue sendo difícil e custoso, a Rússia tenta desenvolver esta rota marítima, que permite que os navios ganhem quase 15 dias em relação à via clássica pelo canal do Suez.
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