Brasil manterá sua política externa após eleições, diz Aloysio
Nações Unidas, Estados Unidos, 28 Set 2018 (AFP) - O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse nesta sexta-feira na ONU que quem quer que vença as eleições no Brasil, o país manterá sua linha de política externa.
Nunes declarou a jornalistas que em suas reuniões com outros chanceleres muitos perguntaram o que acontecerá com a política externa após as eleições.
"Eu disse que a política externa brasileira não faz grandes mudanças de um governo para outro, nós temos parâmetros muito seguros e seguidos há muito tempo", afirmou o chanceler depois de se reunir nesta sexta-feira com seus colegas da Coreia do Norte e da Venezuela, à margem da Assembleia Geral.
Sobre sua reunião com o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, Nunes lembrou que ambos os países compartilham uma fronteira de 2.000 km.
Segundo Nunes, pelo tamanho do Brasil, a emigração venezuelana "não constitui um problema dramático". Ele reconheceu que o problema é que os imigrantes ainda estão concentrados em Roraima, mas explicou a Arreaza os esforços do governo para ajudar os imigrantes venezuelanos a se deslocarem para outros estados do país.
"A nossa fronteira está aberta. Se quiserem vir, recebemos; se quiserem voltar, evidentemente voltarão", afirmou ao ser perguntado sobre a repatriação de venezuelanos.
Nunes disse que o Brasil não apoiou o envio da carta firmada por Argentina, Colômbia, Chile, Canadá e Paraguai à procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI), pedindo a investigação de crimes contra a humanidade supostamente cometidos pelo governo venezuelano porque, na sua opinião, "a solidez do caso não parece evidente".
"Acreditamos também que o acirramento das tensões não é positivo, queremos que haja um clima de menos tensões com o nosso país, de modo inclusive a favorecer um diálogo interno entre o governo e a oposição da Venezuela", explicou.
Nunes relatou ainda ter conversado com Arreaza sobre temas bilaterais, como cooperação na área de saúde, vigilância epidemiológica e questão energética.
Segundo o chanceler brasileiro, está sendo negociada uma forma de saldar a dívida de 40 milhões de dólares pela importação de energia venezuelana para o estado de Roraima. O pagamento foi dificultado pelas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia ao país vizinho.
Em sua conta no Twitter, Arreaza disse que a reunião com Nunes foi "respeitosa e produtiva".
Nunes declarou a jornalistas que em suas reuniões com outros chanceleres muitos perguntaram o que acontecerá com a política externa após as eleições.
"Eu disse que a política externa brasileira não faz grandes mudanças de um governo para outro, nós temos parâmetros muito seguros e seguidos há muito tempo", afirmou o chanceler depois de se reunir nesta sexta-feira com seus colegas da Coreia do Norte e da Venezuela, à margem da Assembleia Geral.
Sobre sua reunião com o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, Nunes lembrou que ambos os países compartilham uma fronteira de 2.000 km.
Segundo Nunes, pelo tamanho do Brasil, a emigração venezuelana "não constitui um problema dramático". Ele reconheceu que o problema é que os imigrantes ainda estão concentrados em Roraima, mas explicou a Arreaza os esforços do governo para ajudar os imigrantes venezuelanos a se deslocarem para outros estados do país.
"A nossa fronteira está aberta. Se quiserem vir, recebemos; se quiserem voltar, evidentemente voltarão", afirmou ao ser perguntado sobre a repatriação de venezuelanos.
Nunes disse que o Brasil não apoiou o envio da carta firmada por Argentina, Colômbia, Chile, Canadá e Paraguai à procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI), pedindo a investigação de crimes contra a humanidade supostamente cometidos pelo governo venezuelano porque, na sua opinião, "a solidez do caso não parece evidente".
"Acreditamos também que o acirramento das tensões não é positivo, queremos que haja um clima de menos tensões com o nosso país, de modo inclusive a favorecer um diálogo interno entre o governo e a oposição da Venezuela", explicou.
Nunes relatou ainda ter conversado com Arreaza sobre temas bilaterais, como cooperação na área de saúde, vigilância epidemiológica e questão energética.
Segundo o chanceler brasileiro, está sendo negociada uma forma de saldar a dívida de 40 milhões de dólares pela importação de energia venezuelana para o estado de Roraima. O pagamento foi dificultado pelas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia ao país vizinho.
Em sua conta no Twitter, Arreaza disse que a reunião com Nunes foi "respeitosa e produtiva".
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