EUA fecha consulado em cidade iraquiana de Basra após protestos mortais
Nações Unidas, Estados Unidos, 28 Set 2018 (AFP) - Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (28) que fecharam seu consulado em Basra após protestos mortais na cidade do sul do Iraque.
O secretário de Estado, Mike Pompeo, ordenou que todos os funcionários, exceto os de emergência, saíssem de Basra, e que os deveres consulares fossem assumidos pela embaixada em Bagdá, disse a porta-voz Heather Nauert.
"Nas últimas semanas foram multiplicadas as ameaças contra nossos funcionários e nossas instalações no Iraque", afirmou Pompeo em um comunicado.
Essas ameaças provêm "do governo iraniano, da Força Quds do corpo dos Guardiães da Revolução e de milícias assistidas, controladas e dirigidas pelo chefe da Força Quds, Ghassem Soleimani", acrescentou.
"Houve reiterados incidentes de disparos indiretos contra nosso consulado-geral em Basra, fundamentalmente nas últimas 24 horas", detalhou o chefe da diplomacia americana.
"Fiz o Irã saber claramente que os Estados Unidos responderiam de forma rápida e adequada a qualquer ataque" a instalações americanas, que provenham "do Irã diretamente ou de intermediários".
A Casa Branca já havia alertado em meados de setembro que responsabilizaria Teerã por qualquer ação violenta no Iraque perpetrada por milícias apoiadas pela República Islâmica ou que afetassem cidadãos ou interesses americanos.
Desde a chegada de Donald Trump ao poder, no início de 2017, o Irã está na mira de Washington, que o acusa de tentar desestabilizar o Oriente Médio.
O presidente republicano anunciou em maio a retirada de seu país dos acordos nucleares com o Irã, assinados em 2015 por Teerã e pelas grandes potências.
O parlamento iraquiano elegeu recentemente para fazer parte de sua direção candidatos apoiados pelo bloco próximo ao Irã, com o qual o próximo governo nacional estará provavelmente integrado por ex-combatentes antiextremistas próximos ao Irã e ao populista xiita Moqtada Sadr.
O secretário de Estado, Mike Pompeo, ordenou que todos os funcionários, exceto os de emergência, saíssem de Basra, e que os deveres consulares fossem assumidos pela embaixada em Bagdá, disse a porta-voz Heather Nauert.
"Nas últimas semanas foram multiplicadas as ameaças contra nossos funcionários e nossas instalações no Iraque", afirmou Pompeo em um comunicado.
Essas ameaças provêm "do governo iraniano, da Força Quds do corpo dos Guardiães da Revolução e de milícias assistidas, controladas e dirigidas pelo chefe da Força Quds, Ghassem Soleimani", acrescentou.
"Houve reiterados incidentes de disparos indiretos contra nosso consulado-geral em Basra, fundamentalmente nas últimas 24 horas", detalhou o chefe da diplomacia americana.
"Fiz o Irã saber claramente que os Estados Unidos responderiam de forma rápida e adequada a qualquer ataque" a instalações americanas, que provenham "do Irã diretamente ou de intermediários".
A Casa Branca já havia alertado em meados de setembro que responsabilizaria Teerã por qualquer ação violenta no Iraque perpetrada por milícias apoiadas pela República Islâmica ou que afetassem cidadãos ou interesses americanos.
Desde a chegada de Donald Trump ao poder, no início de 2017, o Irã está na mira de Washington, que o acusa de tentar desestabilizar o Oriente Médio.
O presidente republicano anunciou em maio a retirada de seu país dos acordos nucleares com o Irã, assinados em 2015 por Teerã e pelas grandes potências.
O parlamento iraquiano elegeu recentemente para fazer parte de sua direção candidatos apoiados pelo bloco próximo ao Irã, com o qual o próximo governo nacional estará provavelmente integrado por ex-combatentes antiextremistas próximos ao Irã e ao populista xiita Moqtada Sadr.
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