Obama: fake news e nacionalismos ameaçam democracias ocidentais
Kolding, Dinamarca, 28 Set 2018 (AFP) - Preocupado com as democracias ocidentais tomadas pelas "fake news" e pela ascensão dos nacionalismos, o ex-presidente dos EUA Barack Obama projetou um cenário sombrio da vida política americana, durante palestra na Dinamarca, nesta sexta (28).
"Estou suficientemente preocupado com as tendências internacionais e americana para me manifestar", declarou Obama, convidado a falar em Kolding, diante de uma plateia de líderes empresariais e de estudantes.
"Quando você começa a ver que a nossa política não se baseia mais nos fatos, quando você começa a ver um debate que é motivado apenas por impulsos raciais, ou nacionalistas, quando você começa a ver a rejeição da ciência, do conhecimento e da lógica na política (...), isso mostra que, agora, não temos mais uma política que persiga nossas melhores tradições", criticou.
Relativamente discreto desde que deixou a Casa Branca em 20 de janeiro de 2017, ele evitou se referir diretamente a seu sucessor, Donald Trump.
"Nos Estados Unidos, nós temos, talvez, mais abalos e mudanças do que esperávamos", afirmou, conseguindo risos dos presentes.
Dizendo-se preocupado com a falta de engajamento da população na vida pública, ele lembrou da importância "nos Estados Unidos, na Europa e em outros países de lutar (...) para afirmar os ideais da nossa Constituição".
"Quando uma população é passiva e mal informada e não presta atenção, é aí que mora o maior perigo", insistiu Obama.
"Há uma verdadeira urgência que a gente veja o que está acontecendo na Polônia, por exemplo, ou na Hungria (...) há uma mudança, cujas implicações são válidas para toda Europa", advertiu.
"Estou suficientemente preocupado com as tendências internacionais e americana para me manifestar", declarou Obama, convidado a falar em Kolding, diante de uma plateia de líderes empresariais e de estudantes.
"Quando você começa a ver que a nossa política não se baseia mais nos fatos, quando você começa a ver um debate que é motivado apenas por impulsos raciais, ou nacionalistas, quando você começa a ver a rejeição da ciência, do conhecimento e da lógica na política (...), isso mostra que, agora, não temos mais uma política que persiga nossas melhores tradições", criticou.
Relativamente discreto desde que deixou a Casa Branca em 20 de janeiro de 2017, ele evitou se referir diretamente a seu sucessor, Donald Trump.
"Nos Estados Unidos, nós temos, talvez, mais abalos e mudanças do que esperávamos", afirmou, conseguindo risos dos presentes.
Dizendo-se preocupado com a falta de engajamento da população na vida pública, ele lembrou da importância "nos Estados Unidos, na Europa e em outros países de lutar (...) para afirmar os ideais da nossa Constituição".
"Quando uma população é passiva e mal informada e não presta atenção, é aí que mora o maior perigo", insistiu Obama.
"Há uma verdadeira urgência que a gente veja o que está acontecendo na Polônia, por exemplo, ou na Hungria (...) há uma mudança, cujas implicações são válidas para toda Europa", advertiu.
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