ONU prolonga investigação sobre crimes de guerra no Iêmen
Genebra, 28 Set 2018 (AFP) - O Conselho de Direitos Humanos da ONU adotou nesta sexta-feira uma resolução permitindo prolongar por um ano a investigação sobre as acusações de crimes de guerra no Iêmen, apesar da oposição da Arábia Saudita.
A resolução, proposta pela Bélgica, Canadá, Irlanda, Luxemburgo e Holanda e apoiada pela União Europeia, foi adotada por 21 dos 47 Estados atualmente no Conselho. Oito votaram contra e 18 se abstiveram.
Em seu relatório publicado no final de agosto, e que abarca o período de setembro de 2014 - data do início das hostilidades no Iêmen - até junho de 2018, os especialistas concluíram que todas as partes envolvidas no conflito potencialmente cometeram "crimes de guerra".
O grupo de especialistas, presidido pelo tunisiano Kamel Jendoubi, destacou que os bombardeios da coalizão liderada pela Arábia Saudita "provocaram o maior número de vítimas civis diretas", ao visar "áreas residenciais", "mercados" e "até mesmo instalações médicas".
Este grupo de especialistas foi criado há um ano pelo Conselho, graças ao apoio dos países árabes.
Mas a Arábia Saudita e seus aliados rejeitaram desta vez a resolução e pediram que o texto fosse votado.
Desde março de 2015, quando a Arábia Saudita e seus aliados entraram no conflito, cerca de 10.000 pessoas foram mortas na guerra, a maioria civis, e 56.000 foram feridas.
Segundo a ONU, três de cada quatro iemenitas precisam de ajuda, especialmente alimentos, e o país vive sob a ameaça de uma terceira onda de cólera.
A guerra no Iêmen enfrenta as forças pró-governo, apoiadas pelos sauditas e emiradenses e os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, que controlam vastos territórios, incluindo a capital Sanaa.
apo/bs/sg/sgf-me/eg/mr
A resolução, proposta pela Bélgica, Canadá, Irlanda, Luxemburgo e Holanda e apoiada pela União Europeia, foi adotada por 21 dos 47 Estados atualmente no Conselho. Oito votaram contra e 18 se abstiveram.
Em seu relatório publicado no final de agosto, e que abarca o período de setembro de 2014 - data do início das hostilidades no Iêmen - até junho de 2018, os especialistas concluíram que todas as partes envolvidas no conflito potencialmente cometeram "crimes de guerra".
O grupo de especialistas, presidido pelo tunisiano Kamel Jendoubi, destacou que os bombardeios da coalizão liderada pela Arábia Saudita "provocaram o maior número de vítimas civis diretas", ao visar "áreas residenciais", "mercados" e "até mesmo instalações médicas".
Este grupo de especialistas foi criado há um ano pelo Conselho, graças ao apoio dos países árabes.
Mas a Arábia Saudita e seus aliados rejeitaram desta vez a resolução e pediram que o texto fosse votado.
Desde março de 2015, quando a Arábia Saudita e seus aliados entraram no conflito, cerca de 10.000 pessoas foram mortas na guerra, a maioria civis, e 56.000 foram feridas.
Segundo a ONU, três de cada quatro iemenitas precisam de ajuda, especialmente alimentos, e o país vive sob a ameaça de uma terceira onda de cólera.
A guerra no Iêmen enfrenta as forças pró-governo, apoiadas pelos sauditas e emiradenses e os rebeldes huthis, apoiados pelo Irã, que controlam vastos territórios, incluindo a capital Sanaa.
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