Vice-premier italiano nega intenção de conflito com a UE
Milão, 28 Set 2018 (AFP) - O vice-primeiro-ministro italiano, Luigi di Maio, afirmou nesta sexta-feira que o país não pretende entrar em conflito com a Comissão Europeia, apesar do déficit de 2,4% anunciado para os próximos três anos.
"Agora começa o diálogo com a UE e com os grandes investidores privados e não temos a intenção de de entrar em conflito", afirmou à imprensa.
O comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, declarou nesta sexta-feira que o orçamento italiano parece "estar fora dos limites" das regras europeias. Ele classificou de "explosiva" a dívida pública italiana e recordou que regras da zona do euro "devem ser respeitadas".
Questionado sobre as declarações, Di Maio, líder do Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema), destacou que "as preocupações são legítimas, mas este governo se comprometeu a manter o déficit em 2,4% durante três anos".
"Queremos pagar a dívida e posso assegurar que a dívida cairá graças ao crescimento econômico inesperado que será provocado pelo orçamento que prevê fortes investimentos", disse.
O vice-premier afirmou ainda não estar preocupado com a evolução das taxas de empréstimo porque os 2,4% de déficit serão acompanhados de 15 bilhões de euros de investimento que, segundo ele, devem gerar o crescimento.
"Os mercados terminarão por aceitar", declarou Matteo Salvini, o outro vice-primeiro-ministro e líder da Liga (extrema-direita).
A Itália tem uma dívida de 2,3 trilhões de euros, o que representa quase 131% de seu PIB, a proporção mais elevada da zona do euro depois da Grécia.
Bruxelas pede a Roma que mantenha o déficit no menor nível possível para reduzir paulatinamente a dívida.
cco/ljm/ra/me/fp
Facebook
"Agora começa o diálogo com a UE e com os grandes investidores privados e não temos a intenção de de entrar em conflito", afirmou à imprensa.
O comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, declarou nesta sexta-feira que o orçamento italiano parece "estar fora dos limites" das regras europeias. Ele classificou de "explosiva" a dívida pública italiana e recordou que regras da zona do euro "devem ser respeitadas".
Questionado sobre as declarações, Di Maio, líder do Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema), destacou que "as preocupações são legítimas, mas este governo se comprometeu a manter o déficit em 2,4% durante três anos".
"Queremos pagar a dívida e posso assegurar que a dívida cairá graças ao crescimento econômico inesperado que será provocado pelo orçamento que prevê fortes investimentos", disse.
O vice-premier afirmou ainda não estar preocupado com a evolução das taxas de empréstimo porque os 2,4% de déficit serão acompanhados de 15 bilhões de euros de investimento que, segundo ele, devem gerar o crescimento.
"Os mercados terminarão por aceitar", declarou Matteo Salvini, o outro vice-primeiro-ministro e líder da Liga (extrema-direita).
A Itália tem uma dívida de 2,3 trilhões de euros, o que representa quase 131% de seu PIB, a proporção mais elevada da zona do euro depois da Grécia.
Bruxelas pede a Roma que mantenha o déficit no menor nível possível para reduzir paulatinamente a dívida.
cco/ljm/ra/me/fp
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.