Bolsonaro questiona eventual derrota e provoca polêmica
Rio de Janeiro, 29 Set 2018 (AFP) - Uma declaração do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro que questiona sua eventual derrota nas eleições presidenciais de 7 de outubro provocou fortes reações.
"Pelo que eu vejo nas ruas, não aceito resultado das eleições diferente da minha eleição" afirmou o presidenciável em uma entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band.
Sua afirmação provocou o repúdio imediato de outros candidatos à presidência.
"Um candidato que dá uma declaração dessas está dizendo claramente ao pais que vai tentar dar um golpe na nossa democracia", escreveu Ciro Gomes no Twitter. "A maior garantia de que a nossa democracia vai continuar firme e forte é não votar no Bolsonaro já no primeiro turno e proteger o Brasil desse salto no abismo", completou.
Geraldo Alckmin usou a mesma rede social para afirmar que Bolsonaro "mostra mais uma vez que não está preparado para a democracia, quer manter o país dividido".
"Respeite a decisão popular, candidato. O Brasil não aguenta mais ódio e ataques às instituições. O povo quer soluções, não problemas", acrescentou.
Marina Silva advertiu que declarações como a de Bolsonaro "são típicas de quem está sentindo o cheiro da derrota".
Bolsonaro, candidato do PSL, lidera as intenções de voto com 28% para o primeiro turno, à frente de Fernando Haddad (PT), com 22%, segundo a pesquisa do instituto Datafolha divulgada na sexta-feira.
A mesma pesquisa, no entanto, mostra que para o segundo turno, em 28 de outubro, Haddad venceria Bolsonaro (45% a 39%), que também é derrotado nas simulações com os demais candidatos.
"Pelo que eu vejo nas ruas, não aceito resultado das eleições diferente da minha eleição" afirmou o presidenciável em uma entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band.
Sua afirmação provocou o repúdio imediato de outros candidatos à presidência.
"Um candidato que dá uma declaração dessas está dizendo claramente ao pais que vai tentar dar um golpe na nossa democracia", escreveu Ciro Gomes no Twitter. "A maior garantia de que a nossa democracia vai continuar firme e forte é não votar no Bolsonaro já no primeiro turno e proteger o Brasil desse salto no abismo", completou.
Geraldo Alckmin usou a mesma rede social para afirmar que Bolsonaro "mostra mais uma vez que não está preparado para a democracia, quer manter o país dividido".
"Respeite a decisão popular, candidato. O Brasil não aguenta mais ódio e ataques às instituições. O povo quer soluções, não problemas", acrescentou.
Marina Silva advertiu que declarações como a de Bolsonaro "são típicas de quem está sentindo o cheiro da derrota".
Bolsonaro, candidato do PSL, lidera as intenções de voto com 28% para o primeiro turno, à frente de Fernando Haddad (PT), com 22%, segundo a pesquisa do instituto Datafolha divulgada na sexta-feira.
A mesma pesquisa, no entanto, mostra que para o segundo turno, em 28 de outubro, Haddad venceria Bolsonaro (45% a 39%), que também é derrotado nas simulações com os demais candidatos.
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