Coreia do Norte não irá se desarmar sem confiança nos EUA, afirma chanceler
Nações Unidas, Estados Unidos, 29 Set 2018 (AFP) - A Coreia do Norte não empreenderá um desarmamento nuclear enquanto não houver confiança mútua em relação aos Estados Unidos, afirmou neste sábado, na Assembleia Geral da ONU, o chefe da diplomacia norte-coreana, Ri Yong Ho.
"Sem confiança nenhuma nos Estados Unidos, não haverá confiança em nossa segurança nacional, e, sob estas circunstâncias, não há como possamos nos desarmar unilateralmente primeiro", disse o ministro ante a Assembleia Geral.
"O estancamento recente deve-se a que os Estados Unidos se baseiam em medidas coercitivas que são letais para a construção da confiança", criticou.
"Os Estados Unidos insistem em uma política de desnuclearização primeiro que aumenta o nível de pressão mediante sanções, para conseguir seu propósito de maneira coercitiva", assinalou o chanceler.
"A percepção de que as sanções podem nos colocar de joelhos é uma fantasia das pessoas que são ignorantes em relação a nós", afirmou.
Liderado pelos Estados Unidos, o Conselho de Segurança aprovou três resoluções de sanções no ano passado destinadas a privar a Coreia do Norte da receita que afirma que era destinada a seus programas de mísseis nucleares e balísticos.
Uma reunião de cúpula histórica entre os presidentes americano e norte-coreano em junho levou à interrupção dos lançamentos de mísseis que eram realizados por Pyongyang, mas houve poucos avanços concretos no caminho da desnuclearização.
Esta semana, Ri reuniu-se com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que concordou em retornar a Pyongyang no próximo mês para continuar discutindo as demandas americanas.
"Sem confiança nenhuma nos Estados Unidos, não haverá confiança em nossa segurança nacional, e, sob estas circunstâncias, não há como possamos nos desarmar unilateralmente primeiro", disse o ministro ante a Assembleia Geral.
"O estancamento recente deve-se a que os Estados Unidos se baseiam em medidas coercitivas que são letais para a construção da confiança", criticou.
"Os Estados Unidos insistem em uma política de desnuclearização primeiro que aumenta o nível de pressão mediante sanções, para conseguir seu propósito de maneira coercitiva", assinalou o chanceler.
"A percepção de que as sanções podem nos colocar de joelhos é uma fantasia das pessoas que são ignorantes em relação a nós", afirmou.
Liderado pelos Estados Unidos, o Conselho de Segurança aprovou três resoluções de sanções no ano passado destinadas a privar a Coreia do Norte da receita que afirma que era destinada a seus programas de mísseis nucleares e balísticos.
Uma reunião de cúpula histórica entre os presidentes americano e norte-coreano em junho levou à interrupção dos lançamentos de mísseis que eram realizados por Pyongyang, mas houve poucos avanços concretos no caminho da desnuclearização.
Esta semana, Ri reuniu-se com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que concordou em retornar a Pyongyang no próximo mês para continuar discutindo as demandas americanas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.