Dupla manifestação de policiais e separatistas causa tensão em Barcelona
Barcelona, 29 Set 2018 (AFP) - Seis pessoas foram detidas e 24 ficaram feridas neste sábado em Barcelona na confluência de um protesto separatista e uma manifestação de policiais espanhóis, que lembravam a operação que terminou em violência durante o referendo ilegal de um ano atrás na Catalunha.
Policiais que vieram de toda a Espanha pediam melhores salários, mas também quiseram homenagear os agentes mobilizados em 2017 para evitar o referendo, o que causou indignação entre os separatistas, que organizaram uma contramanifestação.
Segundo a prefeitura de Barcelona, 3 mil pessoas participaram do protesto policial e outras 6 mil, da manifestação separatista. Ambos os movimentos estavam divididos por um dispositivo da polícia regional da Catalunha, que agiu em várias ocasiões contra separatistas que tentavam furar o bloqueio e lançavam tintas e objetos contra os policiais.
Houve pequenos confrontos quando grupos de separatistas ultrapassaram o cordão e agrediram participantes do outro protesto.
Seis pessoas foram detidas, segundo a polícia catalã, e 24 manifestantes ficaram feridos, segundo os serviços de assistência médica da região.
"Queremos apoiar nossos companheiros que, no ano passado, apenas cumpriram o seu dever, o de defender a lei", explicou à AFP o policial Daniel, 31, das ilhas Baleares, que não quis informar seu sobrenome.
"Mas o protesto é para reivindicarmos nossos direitos, e o realizamos em Barcelona porque é uma grande cidade europeia, e aqui teremos mais repercussão. Não viemos provocar ninguém", assinalou.
A Polícia Nacional e a Guarda Civil, que respondem ao governo central, reclamam uma equiparação salarial com as polícias da Catalunha e do País Basco, que recebem um complemento do governo regional.
"Isto depende do governo espanhol, por que vêm protestar aqui? Somente para provocar e para comemorar que, há um ano, partiram a nossa cara", criticou o transportador Manel Pérez, 55, durante a manifestação separatista.
Em 1º de outubro de 2017, o governo catalão, dirigido por Carles Puigdemont, organizou um referendo proibido pela Justiça que foi marcado pela violência policial contra os eleitores. A votação, que, segundo o Executivo regional, terminou com 90% de votos no "sim" e uma participação de 43%, serviu para que o Parlamento declarasse, em 27 de outubro, uma efêmera república independente.
Policiais que vieram de toda a Espanha pediam melhores salários, mas também quiseram homenagear os agentes mobilizados em 2017 para evitar o referendo, o que causou indignação entre os separatistas, que organizaram uma contramanifestação.
Segundo a prefeitura de Barcelona, 3 mil pessoas participaram do protesto policial e outras 6 mil, da manifestação separatista. Ambos os movimentos estavam divididos por um dispositivo da polícia regional da Catalunha, que agiu em várias ocasiões contra separatistas que tentavam furar o bloqueio e lançavam tintas e objetos contra os policiais.
Houve pequenos confrontos quando grupos de separatistas ultrapassaram o cordão e agrediram participantes do outro protesto.
Seis pessoas foram detidas, segundo a polícia catalã, e 24 manifestantes ficaram feridos, segundo os serviços de assistência médica da região.
"Queremos apoiar nossos companheiros que, no ano passado, apenas cumpriram o seu dever, o de defender a lei", explicou à AFP o policial Daniel, 31, das ilhas Baleares, que não quis informar seu sobrenome.
"Mas o protesto é para reivindicarmos nossos direitos, e o realizamos em Barcelona porque é uma grande cidade europeia, e aqui teremos mais repercussão. Não viemos provocar ninguém", assinalou.
A Polícia Nacional e a Guarda Civil, que respondem ao governo central, reclamam uma equiparação salarial com as polícias da Catalunha e do País Basco, que recebem um complemento do governo regional.
"Isto depende do governo espanhol, por que vêm protestar aqui? Somente para provocar e para comemorar que, há um ano, partiram a nossa cara", criticou o transportador Manel Pérez, 55, durante a manifestação separatista.
Em 1º de outubro de 2017, o governo catalão, dirigido por Carles Puigdemont, organizou um referendo proibido pela Justiça que foi marcado pela violência policial contra os eleitores. A votação, que, segundo o Executivo regional, terminou com 90% de votos no "sim" e uma participação de 43%, serviu para que o Parlamento declarasse, em 27 de outubro, uma efêmera república independente.
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