Curdistão iraquiano celebre eleições legislativas em plena crise
Erbil, Iraque, 30 Set 2018 (AFP) - O Curdistão iraquiano vota neste domingo para renovar o Parlamento desta região autônoma do norte do Iraque, em plena crise econômica um ano depois do fracasso do referendo de independência.
O Curdistão iraquiano, que reúne três províncias, é autônomo desde 1991, mas agora está obrigado a renegociar com o poder central em Bagdá, que encerrou no ano passado o desejo de independência da região.
As eleições legislativas são as primeiras desde a vitória por grande margem do "Sim" em um referendo de independência celebrado em setembro de 2017 na região.
Após a consulta, que aconteceu contra a vontade de Bagdá e e da comunidade internacional, as autoridades centrais iraquianas retomaram dos curdos as áreas que controlavam até então e, sobretudo, os recursos petroleiros, cruciais para a viabilidade do Estado.
Hoje, o sonho de um Estado próprio parece bem distante para os curdos iraquianos, que votam entre 673 candidatos, de 29 movimentos políticos, para escolher os 111 deputados do Parlamento local.
Onze cadeiras estão reservadas às minorias étnicas e religiosas turcomana, cristã e armênia.
O Parlamento regional atual está dominado, como o governo local, pelo grande rival da UPK, o Partido Democrático do Curdistão (PDK), de Massoud Barzani, que abandonou a presidência da região no final de 2017.
O PDK conta atualmente com 38 cadeiras, contra 18 para a UPK. O partido Goran (mudança, em curdo) é a principal força de oposição, com 24 cadeiras.
A única nova formação é o movimento "Nova Geração", criado em 2018 e que conseguiu quatro representantes no Parlamento central em Bagdá nas legislativas de maio.
Quase 3,1 milhões de eleitores do Curdistão iraquiano estão registrados para votar nas três províncias da região.
Os resultados, que serão divulgados dentro de 72 horas segundo a Comissão Eleitoral, devem pesar, de acordo com os analistas, na eleição pelo Parlamento Federal em Bagdá do presidente da República do Iraque, cargo tradicionalmente reservado a um curdo.
O Curdistão iraquiano, que reúne três províncias, é autônomo desde 1991, mas agora está obrigado a renegociar com o poder central em Bagdá, que encerrou no ano passado o desejo de independência da região.
As eleições legislativas são as primeiras desde a vitória por grande margem do "Sim" em um referendo de independência celebrado em setembro de 2017 na região.
Após a consulta, que aconteceu contra a vontade de Bagdá e e da comunidade internacional, as autoridades centrais iraquianas retomaram dos curdos as áreas que controlavam até então e, sobretudo, os recursos petroleiros, cruciais para a viabilidade do Estado.
Hoje, o sonho de um Estado próprio parece bem distante para os curdos iraquianos, que votam entre 673 candidatos, de 29 movimentos políticos, para escolher os 111 deputados do Parlamento local.
Onze cadeiras estão reservadas às minorias étnicas e religiosas turcomana, cristã e armênia.
O Parlamento regional atual está dominado, como o governo local, pelo grande rival da UPK, o Partido Democrático do Curdistão (PDK), de Massoud Barzani, que abandonou a presidência da região no final de 2017.
O PDK conta atualmente com 38 cadeiras, contra 18 para a UPK. O partido Goran (mudança, em curdo) é a principal força de oposição, com 24 cadeiras.
A única nova formação é o movimento "Nova Geração", criado em 2018 e que conseguiu quatro representantes no Parlamento central em Bagdá nas legislativas de maio.
Quase 3,1 milhões de eleitores do Curdistão iraquiano estão registrados para votar nas três províncias da região.
Os resultados, que serão divulgados dentro de 72 horas segundo a Comissão Eleitoral, devem pesar, de acordo com os analistas, na eleição pelo Parlamento Federal em Bagdá do presidente da República do Iraque, cargo tradicionalmente reservado a um curdo.
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