Toque de recolher de 48 horas na região anglófona de Camarões
Yaoundé, Camarões, 30 Set 2018 (AFP) - A uma semana das eleições presidenciais em Camarões, no dia 7 de outubro, o governo decretou um toque de recolher na duas regiões anglófonas do país, onde os separatistas planejam "celebrar" o primeiro aniversário de sua "independência" simbólica.
O toque de recolher nas regiões anglófonas do Sudoeste e do Noroeste estará em vigor neste domingo e na segunda-feira, de acordo com a subprefeitura de Buea, capital da região Sudoeste.
O toque de recolher é válido tanto durante o dia como de noite e implica a proibição de transportes públicos e privados, assim como o fechamento de empresas e lojas de bebidas.
A zona anglófona de Camarões está desestabilizada por grupos armados separatistas que pretendem proclamar um Estado independente. Eles afirmam que desejam restabelecer a "dignidade" de uma minoria anglófona que sente estar marginalizada pelo governo central, dominado majoritariamente pela comunidade francófona.
Em outubro de 2017, líderes radicais anglófonos declararam a "República de Ambazonia" nas duas regiões de língua inglesa do país.
Ao menos 40 manifestantes morreram na ocasião em ações da polícia, de acordo com o centro de análises International Crisis Group (ICG).
A sete dias das eleições presidenciais, os separatistas anglófonos afirmam que a votação não vai acontecer em suas regiões.
O governo de Camarões assegura que a eleição acontecerá nas 360 circunscrições do país. As regiões anglófonas são historicamente redutos de votos do 'Social Democratic Front' (SDF), principal partido da oposição.
O toque de recolher nas regiões anglófonas do Sudoeste e do Noroeste estará em vigor neste domingo e na segunda-feira, de acordo com a subprefeitura de Buea, capital da região Sudoeste.
O toque de recolher é válido tanto durante o dia como de noite e implica a proibição de transportes públicos e privados, assim como o fechamento de empresas e lojas de bebidas.
A zona anglófona de Camarões está desestabilizada por grupos armados separatistas que pretendem proclamar um Estado independente. Eles afirmam que desejam restabelecer a "dignidade" de uma minoria anglófona que sente estar marginalizada pelo governo central, dominado majoritariamente pela comunidade francófona.
Em outubro de 2017, líderes radicais anglófonos declararam a "República de Ambazonia" nas duas regiões de língua inglesa do país.
Ao menos 40 manifestantes morreram na ocasião em ações da polícia, de acordo com o centro de análises International Crisis Group (ICG).
A sete dias das eleições presidenciais, os separatistas anglófonos afirmam que a votação não vai acontecer em suas regiões.
O governo de Camarões assegura que a eleição acontecerá nas 360 circunscrições do país. As regiões anglófonas são historicamente redutos de votos do 'Social Democratic Front' (SDF), principal partido da oposição.
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