TSE determina retirada de denúncias de 'kit gay' da campanha de Bolsonaro
Brasília, 16 Out 2018 (AFP) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta terça-feira a retirada de seis vídeos da campanha de Jair Bolsonaro que vincula Fernando Haddad à distribuição nas escolas públicas do chamado "kit gay".
O comunicado do TSE informa que o juiz Carlos Horbach ordenou ao Facebook e ao Youtube a "remoção" de seis vídeos nos quais Bolsonaro, favorito para vencer a eleição de 28 de outubro, critica o livro "Aparelho sexual e Cia" e afirma que fez parte do material distribuído nas escolas quando Haddad era ministro da Educação.
Segundo a decisão, "a difusão da informação equivocada sobre a distribuição do livro gera desinformação no período eleitoral com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor".
O TSE desataca que "a campanha de Bolsonaro divulgou fato sabidamente inverídico, uma vez que tanto o ministério da Educação quanto a editora responsável pelo livro negam que a obra 'Aparelho Sexual e Cia.' tenha sido utilizada em programa escolar". Segundo ambos, "o livro sequer foi indicado nas listas oficiais de material didático".
Nos vídeos em questão, Bolsonaro afirma que o livro é "uma coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem pelo sexo" e representa "uma porta aberta para a pedofilia".
Bolsonaro diz ainda que o livro integra o chamado "kit gay", que segundo ele fez parte do programa "Escola sem Homofobia", algo também desmentido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), de Haddad.
O livro, da francesa Helene Bruller com desenhos do suíço Zep, foi editado pela primeira vez no Brasil em 2007 pela Companhia das Letras.
Segundo a editora, o ministério da Cultura comprou alguns exemplares para consulta em bibliotecas, mas não o ministério da Educação.
O comunicado do TSE informa que o juiz Carlos Horbach ordenou ao Facebook e ao Youtube a "remoção" de seis vídeos nos quais Bolsonaro, favorito para vencer a eleição de 28 de outubro, critica o livro "Aparelho sexual e Cia" e afirma que fez parte do material distribuído nas escolas quando Haddad era ministro da Educação.
Segundo a decisão, "a difusão da informação equivocada sobre a distribuição do livro gera desinformação no período eleitoral com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor".
O TSE desataca que "a campanha de Bolsonaro divulgou fato sabidamente inverídico, uma vez que tanto o ministério da Educação quanto a editora responsável pelo livro negam que a obra 'Aparelho Sexual e Cia.' tenha sido utilizada em programa escolar". Segundo ambos, "o livro sequer foi indicado nas listas oficiais de material didático".
Nos vídeos em questão, Bolsonaro afirma que o livro é "uma coletânea de absurdos que estimula precocemente as crianças a se interessarem pelo sexo" e representa "uma porta aberta para a pedofilia".
Bolsonaro diz ainda que o livro integra o chamado "kit gay", que segundo ele fez parte do programa "Escola sem Homofobia", algo também desmentido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), de Haddad.
O livro, da francesa Helene Bruller com desenhos do suíço Zep, foi editado pela primeira vez no Brasil em 2007 pela Companhia das Letras.
Segundo a editora, o ministério da Cultura comprou alguns exemplares para consulta em bibliotecas, mas não o ministério da Educação.
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