Putin diz que russos 'vão para o Paraíso' em caso de guerra nuclear
Sochi, Rússia, 18 Out 2018 (AFP) - Os russos "irão para o Paraíso" em caso de guerra nuclear, assegurou o presidente Vladimir Putin, que alertou que qualquer agressor que deseje atingir seu país com armas atômicas será "destruído".
"O agressor deve entender que a punição é inevitável, que será destruído. E nós, como vítimas de agressão, como mártires, iremos para o Paraíso. Eles (os agressores) simplesmente morrerão, nem terão tempo para se arrepender", disse Putin em uma conferência do clube Valdai em Sochi (sudoeste).
Se ocorrer uma guerra nuclear, a Rússia "não será a iniciadora de tal catástrofe, porque não temos um conceito de ataque preventivo", afirmou o presidente russo.
"Em tal situação, vamos esperar ser atingidos por armas nucleares, mas não as usaremos" primeiro, disse ele.
A Rússia acusa os Estados Unidos de adotar uma nova doutrina nuclear, descrita como "beligerante" e "anti-russa", que visa obter novas armas nucleares de baixa potência.
Vladimir Putin ordenou em 2016 o fortalecimento da força de ataque nuclear da Rússia, bem como uma modernização dos armamentos, em resposta ao reforço da presença militar da Otan em suas fronteiras, percebida como uma ameaça.
A Rússia se reserva o direito de usar seu arsenal em caso de agressão contra seu território ou seus aliados ou em caso de "ameaça à própria existência do Estado".
mp-pop/nm/bds/mr
"O agressor deve entender que a punição é inevitável, que será destruído. E nós, como vítimas de agressão, como mártires, iremos para o Paraíso. Eles (os agressores) simplesmente morrerão, nem terão tempo para se arrepender", disse Putin em uma conferência do clube Valdai em Sochi (sudoeste).
Se ocorrer uma guerra nuclear, a Rússia "não será a iniciadora de tal catástrofe, porque não temos um conceito de ataque preventivo", afirmou o presidente russo.
"Em tal situação, vamos esperar ser atingidos por armas nucleares, mas não as usaremos" primeiro, disse ele.
A Rússia acusa os Estados Unidos de adotar uma nova doutrina nuclear, descrita como "beligerante" e "anti-russa", que visa obter novas armas nucleares de baixa potência.
Vladimir Putin ordenou em 2016 o fortalecimento da força de ataque nuclear da Rússia, bem como uma modernização dos armamentos, em resposta ao reforço da presença militar da Otan em suas fronteiras, percebida como uma ameaça.
A Rússia se reserva o direito de usar seu arsenal em caso de agressão contra seu território ou seus aliados ou em caso de "ameaça à própria existência do Estado".
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