Angola expulsa em um mês 380 mil imigrantes ilegais
Dundo, Angola, 21 Out 2018 (AFP) - Cerca de 380 mil imigrantes ilegais, a maioria da vizinha República Democrática do Congo (RDC), deixaram Angola em menos de um mês, dentro da operação Transparência, de luta contra o tráfico de diamantes, anunciou neste sábado um ministro angolano.
O ministro Pedro Sebastião, chefe da segurança presidencial, responsável pela operação, negou em visita a Dundo, fronteira com a RDC, que os imigrantes tenham sido expulsos com violência.
Segundo Sebastião, eles deixaram o país voluntariamente. A operação permitiu fechar 231 locais destinados ao comércio ilegal de diamantes e apreender 59 armas.
"Deve ficar claro que a operação não está baseada em um sentimento xenófobo", assinalou o ministro.
Muitos congoleses expulsos nas últimas semanas denunciaram que foram removidos brutalmente de Angola. Kinshasa protestou esta semana, e ameaçou processar Luanda em instâncias internacionais.
Angola é um país abundante em petróleo e atrai muitos congoleses em busca de trabalho. A RDC possui reservas minerais, mas grupos rebeldes e milícias de países vizinhos, como Uganda e Ruanda, desestabilizaram o país.
Angola e RDC compartilham a fronteira terrestre mais longa da África, de cerca de 2.500 quilômetros.
O ministro Pedro Sebastião, chefe da segurança presidencial, responsável pela operação, negou em visita a Dundo, fronteira com a RDC, que os imigrantes tenham sido expulsos com violência.
Segundo Sebastião, eles deixaram o país voluntariamente. A operação permitiu fechar 231 locais destinados ao comércio ilegal de diamantes e apreender 59 armas.
"Deve ficar claro que a operação não está baseada em um sentimento xenófobo", assinalou o ministro.
Muitos congoleses expulsos nas últimas semanas denunciaram que foram removidos brutalmente de Angola. Kinshasa protestou esta semana, e ameaçou processar Luanda em instâncias internacionais.
Angola é um país abundante em petróleo e atrai muitos congoleses em busca de trabalho. A RDC possui reservas minerais, mas grupos rebeldes e milícias de países vizinhos, como Uganda e Ruanda, desestabilizaram o país.
Angola e RDC compartilham a fronteira terrestre mais longa da África, de cerca de 2.500 quilômetros.
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