Jornalistas detidos por críticas a político ligado a Suu Kyi são liberados em Mianmar
Yangon, 26 Out 2018 (AFP) - Os três jornalistas birmaneses detidos por críticas a um político próximo a chefe Governo de Mianmar, Aung San Suu Kyi, saíram nesta sexta-feira em liberdade provisória sob fiança.
"São jornalistas experientes, não deveriam tentar evitar o processo judicial", afirmou o juiz Tin War War Thein durante a audiência em um tribunal de Yangun.
Os três jornalistas do grupo Eleven Media devem retornar ao tribunal em 9 de novembro.
Kyaw Zaw Lin, Nayi Min e Phyo Wai Win publicaram no início do mês um artigo que criticava a má gestão no governo municipal de Phyo Min Thein, um político da Liga Nacional para a Democracia (LND), partido de Aung San Suu Kyi.
Os três denunciaram um empréstimo solicitado pela administração local para a compra de ônibus escolares.
Os jornalistas podem ser condenados a até dois anos de prisão se o tribunal considerá-los culpados de "divulgar um boato com o objetivo de alarmar o público", como estabelece o artigo 505b, utilizado pela junta militar que governou o país por décadas para censurar todas as críticas.
O caso mancha ainda mais a imagem da vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, muito criticada por seu silêncio a respeito da perseguição aos rohingyas.
zz-rs-sde/phv/eb/erl/fp
"São jornalistas experientes, não deveriam tentar evitar o processo judicial", afirmou o juiz Tin War War Thein durante a audiência em um tribunal de Yangun.
Os três jornalistas do grupo Eleven Media devem retornar ao tribunal em 9 de novembro.
Kyaw Zaw Lin, Nayi Min e Phyo Wai Win publicaram no início do mês um artigo que criticava a má gestão no governo municipal de Phyo Min Thein, um político da Liga Nacional para a Democracia (LND), partido de Aung San Suu Kyi.
Os três denunciaram um empréstimo solicitado pela administração local para a compra de ônibus escolares.
Os jornalistas podem ser condenados a até dois anos de prisão se o tribunal considerá-los culpados de "divulgar um boato com o objetivo de alarmar o público", como estabelece o artigo 505b, utilizado pela junta militar que governou o país por décadas para censurar todas as críticas.
O caso mancha ainda mais a imagem da vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, muito criticada por seu silêncio a respeito da perseguição aos rohingyas.
zz-rs-sde/phv/eb/erl/fp
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.