Morre no Chile emblemática ativista contra a ditadura de Pinochet
Santiago, 26 Out 2018 (AFP) - Ana González, icônica ativista contra a ditadura de Augusto Pinochet, faleceu nesta sexta-feira (26) no Chile, aos 93 anos, informou a Associação de Famílias de Detidos Desaparecidos (AFDD), que teve 'Anita' como líder depois que o ditador matou a sua família.
González viveu o horror da ditadura (1973-1990) quando, em 1976, seu marido, dois filhos e uma nora grávida de três meses foram detidos e desapareceram sob o regime que derrubou o presidente socialista Salvador Allende.
"Confirmamos que Ana morreu", disse uma porta-voz da AFDD à AFP.
Simultaneamente, a deputada comunista Carmen Hertz informou a morte de González.
"Lutadora exemplar contra a impunidade, seu marido, dois filhos e nora grávida, resistentes contra a ditadura, militantes do @PCdeChile foram sequestrados e mortos pelo DINA em abril de 1976. Honra e Glória!", publicou Hertz no Twitter.
A morte de seus familiares - parte dos 3.200 mortos pela ditadura de Pinochet - fez com que ela lutasse para recuperar os restos mortais das vítimas e exigir justiça, participando de milhares de marchas ao longo dos anos.
Anita morreu sem saber o paradeiro dos restos mortais de seu marido, Manuel Recabarren, de seus filhos William e Luis Emilio e de sua nora Nalvia Mena.
González viveu o horror da ditadura (1973-1990) quando, em 1976, seu marido, dois filhos e uma nora grávida de três meses foram detidos e desapareceram sob o regime que derrubou o presidente socialista Salvador Allende.
"Confirmamos que Ana morreu", disse uma porta-voz da AFDD à AFP.
Simultaneamente, a deputada comunista Carmen Hertz informou a morte de González.
"Lutadora exemplar contra a impunidade, seu marido, dois filhos e nora grávida, resistentes contra a ditadura, militantes do @PCdeChile foram sequestrados e mortos pelo DINA em abril de 1976. Honra e Glória!", publicou Hertz no Twitter.
A morte de seus familiares - parte dos 3.200 mortos pela ditadura de Pinochet - fez com que ela lutasse para recuperar os restos mortais das vítimas e exigir justiça, participando de milhares de marchas ao longo dos anos.
Anita morreu sem saber o paradeiro dos restos mortais de seu marido, Manuel Recabarren, de seus filhos William e Luis Emilio e de sua nora Nalvia Mena.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso