MPF abre segunda investigação por fraude contra assessor econômico de Bolsonaro
Brasília, 26 Out 2018 (AFP) - O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma segunda investigação por fraude contra Paulo Guedes, apresentado como o ministro da Fazenda de um eventual governo de Jair Bolsonaro, informaram nesta sexta-feira fontes judiciais.
As duas investigações fazem parte da operação "Greenfield", que revelou uma rede de fraudes envolvendo fundos de pensão de bancos e estatais.
O MPF aponta Guedes, 69 anos, como suspeito de "gestão fraudulenta" de fundos de pensão; especificamente envolvendo comissões "abusivas".
Tais comissões teriam permitido à empresa de Guedes arrecadar 152,9 milhões de reais entre 2009 e 2014.
A primeira investigação foi aberta em 10 de outubro para detectar "indícios sérios" de que entre fevereiro de 2009 e junho de 2013 numerosos diretores de fundos de pensão "se associaram" a Guedes para "cometer crimes de gestão fraudulenta e negligência".
A defesa do economista manifestou ao jornal O Globo sua "perplexidade" diante das acusações, que qualificou de "muito frágeis".
Favorito para conquistar a presidência, Bolsonaro se gaba de ser um dos poucos políticos no Brasil que não está envolvido em escândalos de corrupção, e prometeu a seus eleitores "limpar" o país das "elites corruptas".
Paulo Guedes - formado na Universidade de Chicago, cunha do liberalismo econômico moderno - seria uma espécie de "superministro" da Fazenda no eventual governo Bolsonaro.
As duas investigações fazem parte da operação "Greenfield", que revelou uma rede de fraudes envolvendo fundos de pensão de bancos e estatais.
O MPF aponta Guedes, 69 anos, como suspeito de "gestão fraudulenta" de fundos de pensão; especificamente envolvendo comissões "abusivas".
Tais comissões teriam permitido à empresa de Guedes arrecadar 152,9 milhões de reais entre 2009 e 2014.
A primeira investigação foi aberta em 10 de outubro para detectar "indícios sérios" de que entre fevereiro de 2009 e junho de 2013 numerosos diretores de fundos de pensão "se associaram" a Guedes para "cometer crimes de gestão fraudulenta e negligência".
A defesa do economista manifestou ao jornal O Globo sua "perplexidade" diante das acusações, que qualificou de "muito frágeis".
Favorito para conquistar a presidência, Bolsonaro se gaba de ser um dos poucos políticos no Brasil que não está envolvido em escândalos de corrupção, e prometeu a seus eleitores "limpar" o país das "elites corruptas".
Paulo Guedes - formado na Universidade de Chicago, cunha do liberalismo econômico moderno - seria uma espécie de "superministro" da Fazenda no eventual governo Bolsonaro.