Suíça não exportará armas a países em 'conflito armado interno'
Genebra, 31 Out 2018 (AFP) - O governo suíço anunciou nesta quarta-feira (31) que desistiu de flexibilizar as restrições às exportações de armas para países que estão em conflito armado interno, um projeto de reforma que provocou grande oposição.
Em um comunicado, o governo suíço disse que decidiu "não revisar o regulamento sobre material de guerra", acrescentando que abandonava a reforma porque "não tem mais o apoio político necessário".
Em 15 de junho, "seguindo as considerações econômicas e de segurança", o governo anunciou que flexibilizaria a venda de material de guerra para países que estão no meio ou em vias de um conflito armado interno.
O projeto de reforma estipulava que seria "possível conceder uma autorização de exportação se não houvesse razões para acreditar que o material de guerra em questão seria usado em um conflito armado interno", explicaram as autoridades.
Mas Berna havia especificado que essa derrogação "não se aplicaria a países corroídos por guerras civis, como ocorre atualmente no Iêmen ou na Síria".
A esquerda e os Verdes reagiram com grande excitação à decisão, algo muito raro no pequeno país alpino.
Para explicar sua decisão, o governo destacou as preocupações da indústria de armas suíça, já que "as exportações suíças de material de guerra vêm declinando constantemente há vários anos".
Em um comunicado, o governo suíço disse que decidiu "não revisar o regulamento sobre material de guerra", acrescentando que abandonava a reforma porque "não tem mais o apoio político necessário".
Em 15 de junho, "seguindo as considerações econômicas e de segurança", o governo anunciou que flexibilizaria a venda de material de guerra para países que estão no meio ou em vias de um conflito armado interno.
O projeto de reforma estipulava que seria "possível conceder uma autorização de exportação se não houvesse razões para acreditar que o material de guerra em questão seria usado em um conflito armado interno", explicaram as autoridades.
Mas Berna havia especificado que essa derrogação "não se aplicaria a países corroídos por guerras civis, como ocorre atualmente no Iêmen ou na Síria".
A esquerda e os Verdes reagiram com grande excitação à decisão, algo muito raro no pequeno país alpino.
Para explicar sua decisão, o governo destacou as preocupações da indústria de armas suíça, já que "as exportações suíças de material de guerra vêm declinando constantemente há vários anos".
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