EUA dizem que violência contra os rohingyas de Mianmar é imperdoável
Singapura, 14 Nov 2018 (AFP) - A violência que causou a fuga de 700.000 rohingyas de Mianmar é imperdoável, afirmou nesta quarta-feira o vice-presidente americano Mike Pence à líder birmanesa Aung San Suu Kyi em uma reunião em Singapura.
Em uma coletiva de imprensa, Pence condenou a "violência e as perseguições" que sofre a minoria muçulmana rohingya.
Pence afirmou que transmitiu a Aung San Suu Kyi estar "impaciente por conhecer os avanços para que os responsáveis por esses crimes respondam por seus atos".
Na segunda-feira, em função desta situação, a Anistia Internacional retirou de Suu Kyi o prêmio de "embaixadora de consciência", concedido em 2009, considerando que a também premiada com o Nobel da Paz "traiu os valores que uma vez defendeu".
A Anistia Internacional denunciou as "múltiplas violações dos direitos humanos" observadas desde a chegada de Suu Kyi à liderança do governo birmanês, em 2016.
No final de 2017, mais de 700 mil rohingyas fugiram pela violência dos militares birmaneses e das milícias budistas e se refugiaram em Bangladesh, país vizinho, onde vivem desde então em imensos campos improvisados. A ONU se refere a um caso de "genocídio".
burs-apj/jta/lgo/phv/zm/pc/cn
Em uma coletiva de imprensa, Pence condenou a "violência e as perseguições" que sofre a minoria muçulmana rohingya.
Pence afirmou que transmitiu a Aung San Suu Kyi estar "impaciente por conhecer os avanços para que os responsáveis por esses crimes respondam por seus atos".
Na segunda-feira, em função desta situação, a Anistia Internacional retirou de Suu Kyi o prêmio de "embaixadora de consciência", concedido em 2009, considerando que a também premiada com o Nobel da Paz "traiu os valores que uma vez defendeu".
A Anistia Internacional denunciou as "múltiplas violações dos direitos humanos" observadas desde a chegada de Suu Kyi à liderança do governo birmanês, em 2016.
No final de 2017, mais de 700 mil rohingyas fugiram pela violência dos militares birmaneses e das milícias budistas e se refugiaram em Bangladesh, país vizinho, onde vivem desde então em imensos campos improvisados. A ONU se refere a um caso de "genocídio".
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