Alemanha vai adotar sanções contra 18 sauditas pelo assassinato de jornalista
Bruxelas, 19 Nov 2018 (AFP) - A Alemanha vai adotar sanções contra 18 sauditas que considera envolvidos no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, em particular a proibição de acesso ao espaço europeu Schengen, anunciou o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas.
Maas, que fez a declaração antes de uma reunião dos chefes de diplomacia dos países membros da UE em Bruxelas, explicou que as sanções foram decididas em "estreita coordenação" com França e Reino Unido.
Na quinta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou sanções financeiras, incluindo o congelamento de seus fundos no país, contra os 17 sauditas envolvidos na morte do jornalista.
Entre os afetados estão membros da guarda pessoal do príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, como Saud al Qahtani e seu "subordinado" Maher Mutreb, assim com o cônsul geral da Arábia Saudita em Istambul quando Khashoggi foi assassinado, Mohamed Alotaibi, informou o Tesouro dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, Berlim seguiu o exemplo de Washington e anunciou a proibição de entrada em seu território de 18 cidadãos sauditas "supostamente relacionados" com a organização da morte do jornalista, sem divulgar nenhuma identidade.
A Alemanha introduzirá as 18 identidades implicadas no sistema de informação Schengen (utilizados por 26 países europeus) com o objetivo de proibir o acesso, explicou o ministro germânico.
De acordo com fontes diplomáticas, a entrada será possível apenas se cada país emitir explicitamente um visto nacional.
mt-mad/fmi/sr/pc/fp
Maas, que fez a declaração antes de uma reunião dos chefes de diplomacia dos países membros da UE em Bruxelas, explicou que as sanções foram decididas em "estreita coordenação" com França e Reino Unido.
Na quinta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou sanções financeiras, incluindo o congelamento de seus fundos no país, contra os 17 sauditas envolvidos na morte do jornalista.
Entre os afetados estão membros da guarda pessoal do príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, como Saud al Qahtani e seu "subordinado" Maher Mutreb, assim com o cônsul geral da Arábia Saudita em Istambul quando Khashoggi foi assassinado, Mohamed Alotaibi, informou o Tesouro dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, Berlim seguiu o exemplo de Washington e anunciou a proibição de entrada em seu território de 18 cidadãos sauditas "supostamente relacionados" com a organização da morte do jornalista, sem divulgar nenhuma identidade.
A Alemanha introduzirá as 18 identidades implicadas no sistema de informação Schengen (utilizados por 26 países europeus) com o objetivo de proibir o acesso, explicou o ministro germânico.
De acordo com fontes diplomáticas, a entrada será possível apenas se cada país emitir explicitamente um visto nacional.
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