Israel se une a EUA e informa que não integrará Pacto da ONU sobre Migrantes
Jerusalém, 20 Nov 2018 (AFP) - O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse nesta terça-feira que Israel se unirá aos Estados Unidos e outros países que não pretendem integrar o Pacto da ONU sobre a Migração, que deverá ser aprovado formalmente em dezembro.
"Israel não integrará, e não assinará, o Pacto Mundial sobre a Migração", disse Netanyahu em um comunicado.
"Estamos comprometidos em custodiar nossas fronteiras contra a imigração ilegal. Isso é o que fizemos e é o que continuaremos fazendo", acrescentou.
O Pacto Mundial sobre a Migração negociado na ONU preconiza, entre outras coisas, reforçar a cooperação internacional para administrar a imigração.
O documento enumera uma série de princípios - defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da soberania nacional - e inclui um catálogo de medidas para ajudar os países a lidar com as migrações: melhorar a informação, medidas para integrar melhor os recém-chegados, etc.
O texto final foi concluído em julho depois de 18 meses de negociações e fixa 23 metas. Deve ser adotado durante uma conferência no Marrocos nos dias 10 e 11 de dezembro.
Os Estados Unidos se retiraram das negociações em dezembro. A Hungria, governada pelo primeiro-ministro Viktor Orban, hostil aos migrantes, rejeitou o acordo em julho e a Áustria, em outubro.
A República Tcheca e a Bulgária já informaram que não vão aderir, assim como a Polônia, que anunciou nesta terça que também rechaçará o texto.
A presença de aproximadamente 42.000 migrantes africanos, muitos chegados da Eritreia e do Sudão, pressiona o governo de Israel.
"Israel não integrará, e não assinará, o Pacto Mundial sobre a Migração", disse Netanyahu em um comunicado.
"Estamos comprometidos em custodiar nossas fronteiras contra a imigração ilegal. Isso é o que fizemos e é o que continuaremos fazendo", acrescentou.
O Pacto Mundial sobre a Migração negociado na ONU preconiza, entre outras coisas, reforçar a cooperação internacional para administrar a imigração.
O documento enumera uma série de princípios - defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da soberania nacional - e inclui um catálogo de medidas para ajudar os países a lidar com as migrações: melhorar a informação, medidas para integrar melhor os recém-chegados, etc.
O texto final foi concluído em julho depois de 18 meses de negociações e fixa 23 metas. Deve ser adotado durante uma conferência no Marrocos nos dias 10 e 11 de dezembro.
Os Estados Unidos se retiraram das negociações em dezembro. A Hungria, governada pelo primeiro-ministro Viktor Orban, hostil aos migrantes, rejeitou o acordo em julho e a Áustria, em outubro.
A República Tcheca e a Bulgária já informaram que não vão aderir, assim como a Polônia, que anunciou nesta terça que também rechaçará o texto.
A presença de aproximadamente 42.000 migrantes africanos, muitos chegados da Eritreia e do Sudão, pressiona o governo de Israel.
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