Chanceler saudita afirma que príncipe herdeiro está acima de qualquer suspeita
Londres, 22 Nov 2018 (AFP) - O príncipe herdeiro saudita Mohamed Bin Salman está acima de qualquer suspeita no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi e as acusações neste sentido constituem uma "linha vermelha" para Riad, declarou nesta quarta-feira o chanceler Adel Al Jubeir.
Em entrevista à rede britânica BBC, o chefe da diplomacia saudita afirmou que não tolerará qualquer debate que manche a reputação do príncipe herdeiro ou do seu pai, o rei.
"Na Arábia Saudita, nosso governo é uma linha vermelha. O guardião das duas mesquitas sagradas e o príncipe herdeiro são uma linha vermelha", afirmou Jubeir.
"Eles representam cada cidadão saudita e cada cidadão saudita os representa. Não toleraremos qualquer debate que denigra nosso monarca ou nosso príncipe herdeiro".
Khashoggi foi morto e esquartejado no consulado saudita de Istambul no dia 2 de outubro. O jornalista, que morava nos Estados Unidos e escrevia para o jornal Washington Post, criticava com frequência o príncipe herdeiro.
Após diversas negativas, as autoridades sauditas finalmente admitiram sua responsabilidade no desaparecimento do jornalista e informaram a prisão de 21 envolvidos.
Mas segundo a CIA, a operação teve o aval do príncipe Mohamed Bin Salman.
Jubeir reafirmou que o príncipe herdeiro não teve qualquer envolvimento no crime. "Fomos muito claros: abrimos uma investigação, que prossegue, e castigaremos os responsáveis".
O chanceler considerou que o assassinato do jornalista foi uma "operação fora de controle" de agentes de inteligência.
Em entrevista à rede britânica BBC, o chefe da diplomacia saudita afirmou que não tolerará qualquer debate que manche a reputação do príncipe herdeiro ou do seu pai, o rei.
"Na Arábia Saudita, nosso governo é uma linha vermelha. O guardião das duas mesquitas sagradas e o príncipe herdeiro são uma linha vermelha", afirmou Jubeir.
"Eles representam cada cidadão saudita e cada cidadão saudita os representa. Não toleraremos qualquer debate que denigra nosso monarca ou nosso príncipe herdeiro".
Khashoggi foi morto e esquartejado no consulado saudita de Istambul no dia 2 de outubro. O jornalista, que morava nos Estados Unidos e escrevia para o jornal Washington Post, criticava com frequência o príncipe herdeiro.
Após diversas negativas, as autoridades sauditas finalmente admitiram sua responsabilidade no desaparecimento do jornalista e informaram a prisão de 21 envolvidos.
Mas segundo a CIA, a operação teve o aval do príncipe Mohamed Bin Salman.
Jubeir reafirmou que o príncipe herdeiro não teve qualquer envolvimento no crime. "Fomos muito claros: abrimos uma investigação, que prossegue, e castigaremos os responsáveis".
O chanceler considerou que o assassinato do jornalista foi uma "operação fora de controle" de agentes de inteligência.
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