Menino guineense sobrevive a naufrágio com nove desaparecidos na Espanha
Madri, 21 Nov 2018 (AFP) - Um menino guineense foi encontrado exausto em uma praia no sul da Espanha e informou ser o único sobrevivente de um naufrágio no Estreito de Gibraltar, que deixou nove mortos, incluindo seu irmão, explicou a Guarda Civil à AFP.
"Ele é um menino africano, francófono, que nos diz que é nativo da Guiné-Conacri, menor de idade, e que chegou muito mal à costa espanhola na Andaluzia, vindo do Marrocos", explicou o porta-voz da Guarda Civil da província espanhola de Cádiz (sul).
Resgatado na praia de El Palmar, em Vejer de la Frontera, o menino foi hospitalizado em Cádiz, na unidade de terapia intensiva.
Dois corpos de migrantes, que poderiam estar com ele no bote inflável, segundo a Guarda Civil, foram levados pela mar para duas praias da região: na terça-feira o corpo de uma mulher foi encontrado em Vejer de la Frontera, e na quarta-feira o de um homem em Chipiona, a 95 km.
Desde o início do ano, pelo menos 630 migrantes morreram no oeste do Mediterrâneo tentando chegar à Espanha, segundo a Organização Internacional para as Migrações. É mais do que o dobro das 224 mortes em todo o ano de 2017 na área.
"Ele é um menino africano, francófono, que nos diz que é nativo da Guiné-Conacri, menor de idade, e que chegou muito mal à costa espanhola na Andaluzia, vindo do Marrocos", explicou o porta-voz da Guarda Civil da província espanhola de Cádiz (sul).
Resgatado na praia de El Palmar, em Vejer de la Frontera, o menino foi hospitalizado em Cádiz, na unidade de terapia intensiva.
Dois corpos de migrantes, que poderiam estar com ele no bote inflável, segundo a Guarda Civil, foram levados pela mar para duas praias da região: na terça-feira o corpo de uma mulher foi encontrado em Vejer de la Frontera, e na quarta-feira o de um homem em Chipiona, a 95 km.
Desde o início do ano, pelo menos 630 migrantes morreram no oeste do Mediterrâneo tentando chegar à Espanha, segundo a Organização Internacional para as Migrações. É mais do que o dobro das 224 mortes em todo o ano de 2017 na área.
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