Plano de paz de Trump é 'uma perda de tempo', diz ministra israelense
Jerusalém, 21 Nov 2018 (AFP) - O plano do presidente americano, Donald Trump, para a paz entre israelense e palestinos, esperado há meses, é uma "perda de tempo", declarou nesta quarta-feira (21) uma ministra israelense.
"O abismo entre israelenses e palestinos é muito grande como para ser solucionado" por esse plano, declarou a ministra de Justiça, Ayelet Shaked, em um colóquio organizado em Jerusalém pelo jornal inglês Jerusalem Post.
"Penso pessoalmente que é uma perda de tempo", assegurou uma resposta a uma pergunta sobre a iniciativa de paz da administração Trump.
"Sou apenas mais realista e sei que atualmente não há futuro para esses projetos, mas esperamos ver o que os Estados Unidos proporá", acrescentou.
Trump informou no final de setembro que o plano poderia ser apresentado em "dois, três ou quatro meses". Expressou também pela primeira vez, sem se comprometer, uma preferência para a solução com dois Estados, com a criação do Estado palestino.
Shaked assim como outros membros do partido nacionalista religioso Hogar Judío, aliado-chave da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se opõem à solução política com dois Estados para resolver o conflito israelense-palestino.
A diplomacia palestina congelou os contatos com a administração Trump, que acusa de ter uma posição exageradamente pró-israelense.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, considera que o reconhecimento por Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel - anunciado em dezembro de 2017 -, o fechamento do escritório da Organização para a Libertação de Palestina (OLP) em Washington e o fim da ajuda americana aos refugiados palestinos "põem dificuldade a causa palestina e constituem uma violação do direito internacional".
"O abismo entre israelenses e palestinos é muito grande como para ser solucionado" por esse plano, declarou a ministra de Justiça, Ayelet Shaked, em um colóquio organizado em Jerusalém pelo jornal inglês Jerusalem Post.
"Penso pessoalmente que é uma perda de tempo", assegurou uma resposta a uma pergunta sobre a iniciativa de paz da administração Trump.
"Sou apenas mais realista e sei que atualmente não há futuro para esses projetos, mas esperamos ver o que os Estados Unidos proporá", acrescentou.
Trump informou no final de setembro que o plano poderia ser apresentado em "dois, três ou quatro meses". Expressou também pela primeira vez, sem se comprometer, uma preferência para a solução com dois Estados, com a criação do Estado palestino.
Shaked assim como outros membros do partido nacionalista religioso Hogar Judío, aliado-chave da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se opõem à solução política com dois Estados para resolver o conflito israelense-palestino.
A diplomacia palestina congelou os contatos com a administração Trump, que acusa de ter uma posição exageradamente pró-israelense.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, considera que o reconhecimento por Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel - anunciado em dezembro de 2017 -, o fechamento do escritório da Organização para a Libertação de Palestina (OLP) em Washington e o fim da ajuda americana aos refugiados palestinos "põem dificuldade a causa palestina e constituem uma violação do direito internacional".
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