Trump agradece à Arábia Saudita pela queda de preços do petróleo
Washington, 21 Nov 2018 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, agradeceu à Arábia Saudita nesta quarta-feira (21) pela queda nos preços do petróleo, um dia depois de reafirmar que Washington continuará sendo "um sócio firme" de Riad, apesar do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
"Os preços do petróleo estão baixando. Genial! É como um grande corte fiscal para os Estados Unidos e para o mundo. Aproveitem! 54 dólares, estava em 82 dólares antes", tuitou o presidente.
"Obrigado, Arábia Saudita, mas vamos baixar mais!", acrescentou.
Na terça-feira, o petróleo caiu mais de 6% em Nova York e em Londres, enfraquecido pelo generalizado temor dos mercados com uma possível sobreoferta mundial da commodity.
O barril de WTI para entrega em janeiro baixou 6,6% ao perder 3,77 dólares e ficar em 53,43, seu nível mais baixo desde abril de 2017.
As sanções aplicadas pelos Estados Unidos à produção petroleira do Irã foram atenuadas, e seu impacto no mercado foi menor.
Como Arábia Saudita, maior produtor mundial de cru, e Rússia haviam elevado sua produção em prevenção a essas sanções, o petróleo disponível atualmente é maior do que se esperava.
Trump parece priorizar a boa relação dos Estados Unidos com a Arábia Saudita, ainda que o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, possa estar vinculado ao brutal assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi.
Na terça, Trump não excluiu que o príncipe saudita tenha tido conhecimento da morte de Khashoggi - "talvez tivesse, talvez não!" -, mas disse que isso não ameaçará a relação estratégica com Riad. Os sauditas são grandes clientes de armas americanas e aliados de Washington na região, especialmente frente ao Irã.
"Talvez nunca saibamos todos os fatos relacionados com o assassinato do senhor Jamal Khashoggi. De qualquer modo, nossa relação é com o Reino da Arábia Saudita", do qual "os Estados Unidos têm a intenção de continuar sendo um sócio firme", frisou.
"Os preços do petróleo estão baixando. Genial! É como um grande corte fiscal para os Estados Unidos e para o mundo. Aproveitem! 54 dólares, estava em 82 dólares antes", tuitou o presidente.
"Obrigado, Arábia Saudita, mas vamos baixar mais!", acrescentou.
Na terça-feira, o petróleo caiu mais de 6% em Nova York e em Londres, enfraquecido pelo generalizado temor dos mercados com uma possível sobreoferta mundial da commodity.
O barril de WTI para entrega em janeiro baixou 6,6% ao perder 3,77 dólares e ficar em 53,43, seu nível mais baixo desde abril de 2017.
As sanções aplicadas pelos Estados Unidos à produção petroleira do Irã foram atenuadas, e seu impacto no mercado foi menor.
Como Arábia Saudita, maior produtor mundial de cru, e Rússia haviam elevado sua produção em prevenção a essas sanções, o petróleo disponível atualmente é maior do que se esperava.
Trump parece priorizar a boa relação dos Estados Unidos com a Arábia Saudita, ainda que o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, possa estar vinculado ao brutal assassinato do jornalista dissidente Jamal Khashoggi.
Na terça, Trump não excluiu que o príncipe saudita tenha tido conhecimento da morte de Khashoggi - "talvez tivesse, talvez não!" -, mas disse que isso não ameaçará a relação estratégica com Riad. Os sauditas são grandes clientes de armas americanas e aliados de Washington na região, especialmente frente ao Irã.
"Talvez nunca saibamos todos os fatos relacionados com o assassinato do senhor Jamal Khashoggi. De qualquer modo, nossa relação é com o Reino da Arábia Saudita", do qual "os Estados Unidos têm a intenção de continuar sendo um sócio firme", frisou.
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