Universitários venezuelanos enfrentam polícia
Caracas, 21 Nov 2018 (AFP) - Estudantes universitários enfrentaram a polícia nesta quarta-feira durante uma passeata em Caracas contra o governo do presidente Nicolás Maduro, enquanto alunos "chavistas" se reuniram no centro da capital venezuelana.
Um forte esquema envolvendo policiais de choque e militares barrou um grupo de cerca de 400 alunos, de várias faculdades, que havia partido da Universidade Central da Venezuela (UCV) para protestar por ocasião do "Dia do Estudante".
Os universitários tentaram romper a barreira policial e os agentes reagiram com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, observou a AFP no local.
Alguns estudantes - com o rosto coberto - atiraram garrafas e pedras nos policiais, mas acabaram se dispersando.
Uma estudante ficou levemente ferida por uma bomba de gás lacrimogêneo e foi socorrida por paramédicos, do mesmo modo que um policial, machucado na boca.
"Queremos igualdade! Qual é a diferença?! Por que motivo alguns estudantes podem protestar e outros não?!" - questionou um jovem sobre a concentração de universitários e colegiais chavistas diante do Palácio Presidencial de Miraflores.
A mobilização chavista transcorreu sem problemas.
"Vamos às ruas, vamos nos preparar, milícias universitárias! Estudo e fuzil para que a juventude universitária defenda a pátria com as armas na mão se for necessário", disse Maduro em um palanque.
Asfixiadas pelos baixos orçamentos e pelo êxodo de professores e alunos, as universidades públicas são um espelho da crise que forçou a saída do país de 2,3 milhões de pessoas desde 2015, segundo as Nações Unidas.
Um forte esquema envolvendo policiais de choque e militares barrou um grupo de cerca de 400 alunos, de várias faculdades, que havia partido da Universidade Central da Venezuela (UCV) para protestar por ocasião do "Dia do Estudante".
Os universitários tentaram romper a barreira policial e os agentes reagiram com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, observou a AFP no local.
Alguns estudantes - com o rosto coberto - atiraram garrafas e pedras nos policiais, mas acabaram se dispersando.
Uma estudante ficou levemente ferida por uma bomba de gás lacrimogêneo e foi socorrida por paramédicos, do mesmo modo que um policial, machucado na boca.
"Queremos igualdade! Qual é a diferença?! Por que motivo alguns estudantes podem protestar e outros não?!" - questionou um jovem sobre a concentração de universitários e colegiais chavistas diante do Palácio Presidencial de Miraflores.
A mobilização chavista transcorreu sem problemas.
"Vamos às ruas, vamos nos preparar, milícias universitárias! Estudo e fuzil para que a juventude universitária defenda a pátria com as armas na mão se for necessário", disse Maduro em um palanque.
Asfixiadas pelos baixos orçamentos e pelo êxodo de professores e alunos, as universidades públicas são um espelho da crise que forçou a saída do país de 2,3 milhões de pessoas desde 2015, segundo as Nações Unidas.
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