EUA prende filhos do ex-presidente panamenho Martinelli
Panamá, 22 Nov 2018 (AFP) - Os filhos do ex-presidente panamenho Ricardo Martinelli (2009-2014), acusados de corrupção no escândalo Odebrecht, foram detidos nos Estados Unidos por problemas migratórios.
"A polícia migratória americana (ICE) deteve os cidadãos panamenhos Luis Martinelli Linares e Ricardo Martinelli Linares, presentes ilegalmente no país, em uma operação em Coral Gables, Flórida, no dia 20 de novembro", destaca um comunicado da instituição.
Os dois "entraram legalmente" nos Estados Unidos mas "seus vistos foram revogados em 2017" e, portanto, estavam em condição "ilegal", acrescenta a ICE.
Luis e Ricardo Martinelli são acusados no Panamá de receber subornos milionários da Odebrecht para facilitar trâmites burocráticos na construção de uma estrada e no saneamento da baía do Panamá.
Sobre os dois filhos do ex-presidente pesa um alerta vermelho da Interpol para sua extradição, solicitada pela chancelaria panamenha em maio passado.
A notícia fez Martinelli passar mal, e o ex-presidente foi levado a um hospital para exames quando era ouvido em um tribunal do Panamá.
"Querem me matar aqui", gritou Martinelli ao chegar caminhando ao hospital público Santo Tomás, na capital panamenha, custodiado por policiais.
O ex-presidente está detido sob a acusação de espionar cerca de 150 opositores entre 2009 e 2014, crime pelo qual a promotoria pede uma pena de 21 anos de prisão.
"A polícia migratória americana (ICE) deteve os cidadãos panamenhos Luis Martinelli Linares e Ricardo Martinelli Linares, presentes ilegalmente no país, em uma operação em Coral Gables, Flórida, no dia 20 de novembro", destaca um comunicado da instituição.
Os dois "entraram legalmente" nos Estados Unidos mas "seus vistos foram revogados em 2017" e, portanto, estavam em condição "ilegal", acrescenta a ICE.
Luis e Ricardo Martinelli são acusados no Panamá de receber subornos milionários da Odebrecht para facilitar trâmites burocráticos na construção de uma estrada e no saneamento da baía do Panamá.
Sobre os dois filhos do ex-presidente pesa um alerta vermelho da Interpol para sua extradição, solicitada pela chancelaria panamenha em maio passado.
A notícia fez Martinelli passar mal, e o ex-presidente foi levado a um hospital para exames quando era ouvido em um tribunal do Panamá.
"Querem me matar aqui", gritou Martinelli ao chegar caminhando ao hospital público Santo Tomás, na capital panamenha, custodiado por policiais.
O ex-presidente está detido sob a acusação de espionar cerca de 150 opositores entre 2009 e 2014, crime pelo qual a promotoria pede uma pena de 21 anos de prisão.
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