OMC considera muito preocupante excesso de barreiras tarifárias
Genebra, 22 Nov 2018 (AFP) - As maiores economias do mundo impuseram 40 novas barreiras comerciais entre meados de maio e de outubro, sobre um volume de intercâmbios de quase US$ 500 bilhões, revelou nesta quinta-feira (22) a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em um relatório sobre o monitoramento das medidas comerciais aplicadas pelos membros do G20, a OMC indica que o volume de trocas negociadas sob novas restrições às importações alcançou US$ 481 bilhões, ou seja, seis vezes mais do que no período anterior e o maior desde que começou a ser calculado, em 2012.
O diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, emitiu um alerta ao julgar as conclusões do relatório "muito preocupantes" e pediu ações imediatas para aliviar a tensão.
"As conclusões do relatório devem realmente preocupar os governos do G20 e toda a comunidade internacional", disse ele em um comunicado.
"A ameaça de uma nova escalada ainda é real", afirmou. "Se seguirmos esse caminho, os riscos econômicos aumentarão e poderão ter consequências para o crescimento, o emprego e os preços ao consumidor no mundo todo".
Sem citá-lo especificamente, o relatório refere-se ao impacto da guerra comercial decretada pelo presidente americano, Donald Trump, especialmente com relação à China, mas também a muitos outros países, aumentando as tarifas aduaneiras sobre as importações de aço e alumínio.
Na quarta-feira, a OMC concordou em resolver a disputa comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia e seis outros países, incluindo a China, que denunciaram essas tarifas alfandegárias.
A organização também se comprometeu a se pronunciar sobre a legalidade de diferentes medidas de retaliação postas em prática por UE, Canadá, China e México contra produtos americanos.
"A OMC está fazendo tudo o que está ao seu alcance para aliviar a tensão, mas as soluções não podem ser encontradas sem uma vontade política real e a liderança do G20", alertou.
nl-gca/cj/sr/pb/ll/mvv
Em um relatório sobre o monitoramento das medidas comerciais aplicadas pelos membros do G20, a OMC indica que o volume de trocas negociadas sob novas restrições às importações alcançou US$ 481 bilhões, ou seja, seis vezes mais do que no período anterior e o maior desde que começou a ser calculado, em 2012.
O diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, emitiu um alerta ao julgar as conclusões do relatório "muito preocupantes" e pediu ações imediatas para aliviar a tensão.
"As conclusões do relatório devem realmente preocupar os governos do G20 e toda a comunidade internacional", disse ele em um comunicado.
"A ameaça de uma nova escalada ainda é real", afirmou. "Se seguirmos esse caminho, os riscos econômicos aumentarão e poderão ter consequências para o crescimento, o emprego e os preços ao consumidor no mundo todo".
Sem citá-lo especificamente, o relatório refere-se ao impacto da guerra comercial decretada pelo presidente americano, Donald Trump, especialmente com relação à China, mas também a muitos outros países, aumentando as tarifas aduaneiras sobre as importações de aço e alumínio.
Na quarta-feira, a OMC concordou em resolver a disputa comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia e seis outros países, incluindo a China, que denunciaram essas tarifas alfandegárias.
A organização também se comprometeu a se pronunciar sobre a legalidade de diferentes medidas de retaliação postas em prática por UE, Canadá, China e México contra produtos americanos.
"A OMC está fazendo tudo o que está ao seu alcance para aliviar a tensão, mas as soluções não podem ser encontradas sem uma vontade política real e a liderança do G20", alertou.
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