Países da América Latina pedem financiamento para migrantes venezuelanos
Quito, 22 Nov 2018 (AFP) - Brasil e outros doze países da América Latina debatem desde quinta-feira (22), em Quito, a urgência de buscar financiamento internacional para atender a centenas de milhares de migrantes que estão fugindo da crise na Venezuela.
"Precisamos urgentemente articular propostas e ações concretas, efetivas e inovadoras para administras, obter e canalizar recursos e o apoio técnico e financeiro de agencias multilaterais", disse o ministro equatoriano das Relações Exteriores, José Valencia, na inauguração da segunda reunião técnica regional sobre migração venezuelana.
Ele destacou que "a ausência de um status migratório e trabalhista" torna a migração venezuelana "altamente vulnerável ao tráfico de pessoas, contrabando de migrantes, exploração do trabalho, extorsão, abuso sexual, recrutamento para atividades criminosas, discriminação e xenofobia".
A reunião, que se estenderá até sexta-feira, conta com a participação de representantes de Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
Venezuela não participou da reunião, assim como sua aliada Bolívia, que esteve no primeiro encontro em setembro passado, também em Quito, quando a região enviou ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, um apelo para aceitar ajuda humanitária.
No encontro, que acontece no Palácio Najas, sede da chancelaria equatoriana, Eduardo Stein, enviado especial da ONU para o êxodo venezuelano e delegados de nações como Estados Unidos e Europa participam como observadores.
Stein observou que a "urgência das soluções" ocorre em um momento em que "os orçamentos nacionais estão no limite, onde os serviços públicos estão saturados e onde ressentimentos começam a surgir em algumas das populações que recebem a migração venezuelana".
Segundo dados da ONU, pelo menos 2,3 milhões de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015, fugindo da grave crise econômica e política que o país enfrenta
Colômbia, Peru e Equador são os principais receptores de migrantes venezuelanos, que escapam da escassez de alimentos e remédios e da insegurança diante da nação petroleira.
A Colômbia estima que nos últimos anos cerca de um milhão de pessoas entraram em seu território vindos da Venezuela, enquanto o Peru estima a chegada de cerca de 550.000 venezuelanos desde janeiro de 2017.
As autoridades do Equador contabilizam 300.000 venezuelanos em seu território nacional.
Stein considerou que em janeiro, devido à posse de Maduro para um novo mandato, "pode haver uma recuperação no fluxo migratório que, por enquanto, desceu muito dos picos alcançados em agosto deste ano".
"Precisamos urgentemente articular propostas e ações concretas, efetivas e inovadoras para administras, obter e canalizar recursos e o apoio técnico e financeiro de agencias multilaterais", disse o ministro equatoriano das Relações Exteriores, José Valencia, na inauguração da segunda reunião técnica regional sobre migração venezuelana.
Ele destacou que "a ausência de um status migratório e trabalhista" torna a migração venezuelana "altamente vulnerável ao tráfico de pessoas, contrabando de migrantes, exploração do trabalho, extorsão, abuso sexual, recrutamento para atividades criminosas, discriminação e xenofobia".
A reunião, que se estenderá até sexta-feira, conta com a participação de representantes de Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
Venezuela não participou da reunião, assim como sua aliada Bolívia, que esteve no primeiro encontro em setembro passado, também em Quito, quando a região enviou ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, um apelo para aceitar ajuda humanitária.
No encontro, que acontece no Palácio Najas, sede da chancelaria equatoriana, Eduardo Stein, enviado especial da ONU para o êxodo venezuelano e delegados de nações como Estados Unidos e Europa participam como observadores.
Stein observou que a "urgência das soluções" ocorre em um momento em que "os orçamentos nacionais estão no limite, onde os serviços públicos estão saturados e onde ressentimentos começam a surgir em algumas das populações que recebem a migração venezuelana".
Segundo dados da ONU, pelo menos 2,3 milhões de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015, fugindo da grave crise econômica e política que o país enfrenta
Colômbia, Peru e Equador são os principais receptores de migrantes venezuelanos, que escapam da escassez de alimentos e remédios e da insegurança diante da nação petroleira.
A Colômbia estima que nos últimos anos cerca de um milhão de pessoas entraram em seu território vindos da Venezuela, enquanto o Peru estima a chegada de cerca de 550.000 venezuelanos desde janeiro de 2017.
As autoridades do Equador contabilizam 300.000 venezuelanos em seu território nacional.
Stein considerou que em janeiro, devido à posse de Maduro para um novo mandato, "pode haver uma recuperação no fluxo migratório que, por enquanto, desceu muito dos picos alcançados em agosto deste ano".
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